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As culturas de inverno são plantas adaptadas a condições climáticas mais amenas. Geralmente, elas são cultivadas entre os meses de janeiro/fevereiro e setembro/outubro, logo após a colheita da cultura de verão.
Investir em lavouras durante a estação mais fria do ano é uma estratégia eficaz para melhorar todo o sistema produtivo. Afinal, as plantas contribuem para a proteção, recuperação e manejo do solo, reduz a erosão, favorece o controle de pragas, doenças e plantas daninhas, entre outros benefícios.
Porém, para aproveitar essas vantagens, o produtor precisa escolher com cuidado a espécie que vai cultivar. A recomendação é investir em culturas adequadas para o inverno da região da fazenda.
Além disso, é fundamental adotar algumas estratégias de manejo, como usar soluções da Agricultura de Precisão e Agricultura Digital, para garantir o bom desenvolvimento da safra de inverno.
Boa leitura!
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O fim da safra de verão e a chegada do inverno resultam em uma dúvida comum entre os produtores rurais: o que plantar no inverno? Aliás, vale a pena investir na lavoura neste período de temperaturas amenas?
E a resposta é sim, vale a pena! Afinal, o cultivo de espécies de plantas de inverno não só pode aumentar a renda do agricultor, como também ajuda a preparar a área da lavoura para o plantio de culturas de verão.
Para te ajudar a entender esse assunto, neste artigo, explicaremos a importância das culturas de inverno, quais são seus benefícios, como escolher as espécies para plantio e o que fazer para aumentar a produtividade desta safra.
Plantio de Sorgo
As culturas de inverno são plantas adaptadas para se desenvolver e produzir em condições climáticas mais amenas, característica da estação mais fria do ano.
O plantio dessas espécies pode ser feito entre os meses de janeiro/fevereiro e setembro/outubro, logo após a colheita da cultura de verão. Por isso, o cultivo de plantas de inverno também é conhecido como segunda safra ou cultura de entressafra.
Por conta das características da estação e as particularidades de cada região do país, o produtor precisa escolher com cuidado quais espécies cultivar nesse período.
Dependendo desses fatores, o produtor pode investir no plantio de espécies como milho, sorgo, trigo, aveia, culturas de cobertura, entre outras.
Vale lembrar que a escolha da cultura de inverno deve ser associada à planta cultivada na safra de verão. Assim, é possível garantir os benefícios proporcionados pelo investimento na segunda safra.
O plantio de culturas de inverno é uma estratégia eficaz para melhorar todo o sistema produtivo. Afinal, as espécies utilizadas podem contribuir para a proteção, recuperação e manejo do solo.
Assim, é possível preparar a área da lavoura para o plantio das culturas de verão, que são economicamente mais vantajosas.
Além desses benefícios, o produtor que investe no cultivo de plantas no inverno também obtém as seguintes vantagens:
As culturas de inverno variam de acordo com a região do país. Afinal, as características da estação variam dependendo de fatores como latitude, bioma, relevo e condições climáticas.
Considerando que o Brasil é um país de proporções continentais e muito diverso nesses aspectos, além das culturas de cobertura, é importante conhecer as principais espécies de plantas de inverno indicadas para cada região do país.
Assim, é possível evitar prejuízos e se preparar para o próximo ciclo de cultivo.
Confira as indicações a seguir!
Na região sudeste, o inverno é caracterizado principalmente pelas temperaturas mais baixas e redução do volume de chuvas.
No entanto, a queda da temperatura não chega a ser tão significativa quanto a registrada nos estados do Sul do país.
Por isso, os produtores da região sudeste têm mais opções de culturas economicamente relevantes para investir no plantio.
Entre as espécies de plantas de inverno indicada para esta região estão:
O inverno do Sul do país é marcado pela queda significativa de temperatura e redução de chuvas. Em algumas regiões, as temperaturas até podem ficar abaixo de 0°C, enquanto em outras, pode haver ocorrência de neve e geada.
Ou seja, a região sul enfrenta um inverno rigoroso em comparação ao restante do país.
Para o agricultor, isso representa algumas limitações na escolha de cultivos para a entressafra. O ideal é investir em espécies de plantas de inverno mais resistentes ao frio, tais como:
O inverno da região Centro-Oeste tem características parecidas com as do Sudeste. Ou seja, ele também é marcado por temperaturas mais amenas e queda no volume de chuva. A diferença é que algumas áreas do Centro-Oeste podem enfrentar déficit hídrico nessa época do ano.
Mesmo assim, os produtores da região podem investir no plantio das mesmas culturas indicadas para o Sudeste do país, tais como:
Na região Nordeste, o inverno também é caracterizado pela queda da temperatura. No entanto, a amplitude térmica, ou seja, a diferença entre as temperaturas máxima e mínima, podem continuar grandes. Em média, os termômetros marcam entre 18 e 36°C nessa época do ano.
A depender da área do Nordeste, a estação pode ser marcada por um clima seco ou por aumento no volume de chuvas, especialmente no leste da região. Por isso, é fundamental que o produtor analise essas variáveis antes de escolher em qual planta de inverno investir.
De forma geral, as culturas indicadas para plantio no Nordeste nessa época do ano são:
As características do inverno na região Norte são muito parecidas com as do Nordeste. A diferença é que a parte noroeste da região costuma apresentar níveis de precipitação maiores nessa época do ano.
Portanto, o inverno da maior parte do Norte é caracterizado por queda na temperatura média e clima seco.
Considerando essas características e outros fatores que influenciam no plantio na região, o ideal é investir no plantio das seguintes espécies no inverno:
As culturas de inverno também precisam de alguns cuidados para se desenvolver adequadamente e gerar os benefícios explicados anteriormente.
Mas quais são esses cuidados?
Confira a seguir 7 dicas para aumentar a produtividade da safra de inverno.
Ainda na fase de pós-colheita da safra de verão, o produtor precisa começar a se preparar para o plantio de inverno. Para isso, o primeiro passo é fazer a análise do solo para traçar seu perfil e identificar quais são suas características físicas, químicas e biológicas.
Com base nessas informações, é possível definir quais correções precisam ser feitas, quais insumos devem ser aplicados e qual a quantidade necessária para garantir o desenvolvimento saudável da lavoura.
É fundamental investir no cultivo de plantas adaptadas para o cultivo durante o inverno na região da fazenda.
Além das indicações mencionadas anteriormente, consulte as recomendações do calendário agrícola e do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) antes de decidir em quais culturas investir.
Afinal, esses materiais não só trazem indicações de espécies cultiváveis, como também informam qual o período ideal para o seu plantio.
Sementes certificadas, de qualidade e boa procedência são determinantes no estabelecimento e uniformidade da lavoura.
Afinal, elas oferecem mais segurança em relação a suas características fisiológicas e resistência a pragas e doenças. Vale lembrar que é importante investir em sementes de cultivares adaptados às condições climáticas da região da fazenda.
O bom desenvolvimento da cultura de inverno também exige que o produtor adote estratégias de controle de pragas, doenças e plantas daninhas.
Para isso, é importante investir nos métodos associados ao Manejo Integrado de Pragas (MIP), fazer o monitoramento da lavoura e definir estratégias de controle de plantas invasoras, como limpeza de maquinário e controle químico.
As culturas de inverno também precisam de nutrientes específicos para se desenvolver. A variedade e a quantidade necessária variam de acordo com a espécie. Por esse motivo, é importante aplicar fertilizantes adequados e investir na adubação do solo na safra de inverno.
Para isso, o produtor pode orientar suas decisões com base em mapas de fertilidade, que consideram as necessidades específicas das plantas e as características do solo.
O inverno é marcado pelo clima seco e baixos níveis de chuva em muitas regiões do país. Por isso, nesse período, é fundamental monitorar a umidade do solo e investir no manejo adequado de irrigação para criar as condições necessárias ao desenvolvimento da lavoura.
As soluções tecnológicas associadas à Agricultura de Precisão e Agricultura Digital são aliadas indispensáveis para melhorar a produtividade da safra de inverno.
Com o apoio de ferramentas como sensores, drones, imagens de satélite, GPS e softwares de gestão agrícola, por exemplo, o produtor obtém dados precisos e relevantes para tomar decisões mais assertivas sobre o manejo da lavoura.
Dessa forma, fica mais fácil maximizar a produção, aumentar o lucro e preparar a fazenda para a cultura de verão.
Para comprovar isso, basta conhecer casos de produtores que alcançaram bons resultados após investirem em ferramentas da Agricultura Digital.
Veja o exemplo de Vitor Tinazo, engenheiro agrônomo e produtor rural de Anápolis, Goiás.
Com o apoio do Climate FieldView™, plataforma de agricultura digital da Bayer, o produtor teve acesso a recursos como mapas agronômicos e relatórios obtidos a partir do FieldView™ Drive e do Diagnóstico FieldView™.
Assim, Vitor conseguiu identificar qual o melhor fungicida para o controle de doenças na cultura de milho, reduzir seus custos operacionais e aumentar o número de sacas colhidas por hectare.
Faça como o produtor de Goiás e aproveite os recursos do Climate FieldView™ para produzir mais neste inverno!