Como usar o mapa de uso e ocupação do solo para melhorar a gestão agrícola

Por Equipe FieldView™ em 15/07/2024 15:02:20

O mapa de uso e ocupação do solo facilita a realização de atividades que impactam na gestão, planejamento, produtividade e até na regularização da fazenda. 

internet das coisas

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O mapa de uso e ocupação do solo é uma representação gráfica que mostra como diferentes áreas de uma região são utilizadas e ocupadas. Ele é criado a partir de tecnologias de georreferenciamento e análise do solo.  

Na agricultura, ele ajuda o produtor a fazer um planejamento estratégico da lavoura, otimizar a gestão agrícola, melhorar o manejo do solo, identificar áreas de preservação e cultivo, entre outras finalidades. 

Por conta dessas funções, esse mapeamento pode ser utilizado com várias finalidades, como o zoneamento agrícola, a identificação de áreas de risco e tomadas de decisão mais estratégicas. 

E tudo isso pode ser feito com o apoio de tecnologias como sensoriamento remoto, softwares SIG e plataformas de agricultura digital.

Boa leitura!

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Existem diversas ferramentas que ajudam o produtor a definir estratégias mais eficientes de manejo, aumentar a sustentabilidade agrícola e até regularizar seu imóvel rural. 

Uma dessas ferramentas é o mapa de uso e ocupação do solo, considerado um aliado para a gestão eficiente, sustentável e legal das propriedades rurais. Esse tipo de mapeamento pode ajudar o produtor até mesmo a maximizar a produtividade da sua lavoura. 

Neste artigo, explicaremos qual a importância desse mapa e como ele pode ser utilizado para essas finalidades. Continue a leitura!

O que é um mapa de uso e ocupação do solo?

O mapa de uso e ocupação do solo é uma representação gráfica que mostra como diferentes áreas de uma determinada região estão sendo utilizadas e ocupadas. O objetivo é fornecer dados que facilitem a visualização e a compreensão do uso e ocupação do terreno.

Leia também: Quais são os tipos de mapas na agricultura mais utilizados?

Para que serve o mapa de uso e ocupação do solo?

Uso do drone na lavoura do milho (2)

Esse mapa permite identificar áreas dedicadas a atividades específicas, como agricultura, pecuária e áreas urbanas. Além disso, ele fornece informações sobre coberturas naturais ou artificiais presentes no solo, como florestas, pastagens, cultivos, áreas construídas, entre outros dados relevantes. 

Seus dados ainda facilitam a visualização de características importantes do terreno, como topografia, tipos de solo, declividade e outras informações geográficas que influenciam o uso e a ocupação dele.

Por que ele é importante?

Devido ao seu nível de detalhamento da superfície terrestre, facilita a gestão e o planejamento do território. Para o setor agrícola, ele fornece dados precisos que auxiliam na tomada de decisões estratégicas sobre o manejo do solo, escolha de culturas, entre outras medidas.

Dessa forma, os agricultores otimizam o uso da terra e conseguem melhorar a gestão agrícola, adequando suas práticas à extensão territorial da fazenda. 

Essa ferramenta também é importante porque pode ser exigida por diferentes órgãos governamentais, que podem exigir o mapeamento para processos de licenciamento ambiental, regularização do cadastro ambiental rural, entre outras ações.

Benefícios do mapa de uso e ocupação do solo na agricultura

Lavouras são apenas 7,6� do Brasil, segundo a NASA — Ministério da Agricultura e Pecuária

O uso desse tipo de mapa na agricultura pode beneficiar o produtor de diferentes formas. Entenda abaixo as principais vantagens de investir nesse mapeamento:

Planejamento e manejo eficiente das terras agrícolas

Esse mapeamento fornece informações que facilitam a identificação de áreas com potencial para o cultivo de diferentes culturas, considerando fatores como clima, solo, topografia e recursos hídricos. 

Com essas informações, o produtor consegue fazer um planejamento mais estratégico da lavoura, melhorando a gestão agrícola e potencializando os resultados do campo.

Identificação de áreas de preservação e cultivo

Além de facilitar a identificação de áreas com potencial de cultivo para determinadas culturas, ele também ajuda o produtor a expandir suas atividades de forma ordenada e eficiente. 

Afinal, ele permite a delimitação de áreas de reservas legais (ARLs), de preservação permanente (APPs), entre outras áreas sensíveis ou de alta importância ecológica. Com esses dados, fica mais fácil planejar a expansão e o manejo da lavoura de forma legal e sustentável.

Melhoria na gestão de recursos naturais

Outra vantagem é acessar informações que permitam a identificação sobre os recursos hídricos localizados em diferentes áreas. 

O produtor pode utilizar esse dado para definir estratégias capazes de melhorar a irrigação e garantir o uso mais racional da água. 

Além disso, ele também facilita a identificação de áreas vulneráveis à erosão e a adoção de medidas de controle adequadas, protegendo a qualidade do solo e a produtividade agrícola a longo prazo.

Onde aplicar o mapa de uso e ocupação do solo na agricultura?

Mapas detalhados do estado do Mato Grosso do Sulorientam atividades agropecuárias

O mapa de uso e ocupação do solo pode ser utilizado em diferentes ações e atividades agrícolas, desde o planejamento estratégico até a tomada de decisões no dia a dia. 

Zoneamento agrícola e rotatividade de culturas

O mapa pode ser usado para delimitar áreas ou zonas mais adequadas para o cultivo. Essa delimitação pode ser feita com base nas características do solo e do relevo. 

Isso garante que cada cultura seja plantada nas condições mais favoráveis, aumentando a produtividade e reduzindo os riscos associados à atividade agrícola.

Esse processo ainda ajuda o produtor a melhorar o planejamento de rotação de culturas adotado na fazenda. 

Afinal, essa ferramenta fornece dados que revelam quais áreas são mais favoráveis ao desenvolvimento de cada cultura, facilitando o planejamento da rotação e aumentando a eficiência dessa prática.

Identificação de áreas de risco e mitigação de impactos ambientais

Esse mapa também pode ser utilizado para identificar áreas propensas a riscos ambientais, como erosão, inundações, deslizamentos de terra e degradação do solo. Isso permite que os produtores adotem medidas mais efetivas de manejo e conservação do solo, como cultura de cobertura e plantio direto.

Além disso, o produtor pode usar esse mapeamento para definir estratégias capazes de minimizar os impactos negativos da atividade agrícola no meio ambiente, como plantio em curvas de nível, manutenção de matas ciliares e sistemas ILP.

Tomada de decisões informadas e estratégicas

A aplicação mais importante do mapa do uso de solo está relacionada ao processo de tomada de decisão na atividade agrícola. Isso porque o mapeamento fornece informações precisas sobre o uso do solo e as características das terras. 

Com esses dados, os produtores podem antecipar problemas, se preparar para mudanças no uso do solo e melhorar seu planejamento estratégico.

Como criar um mapa de uso e ocupação do solo?

Análise de solo no talhão

Criar um mapa de uso e ocupação do solo é um processo complexo que exige conhecimento técnico e habilidades em geoprocessamento. Mas, com as ferramentas certas, fica mais fácil vencer o desafio de mapear a fazenda.

Para provar isso, confira abaixo 3 dicas para ajudar o produtor nessa tarefa:

1. Faça a coleta de dados

O primeiro passo para fazer o mapeamento é reunir todas as informações relacionadas ao uso do solo e ocupação na fazenda. Para isso, o produtor precisa investir na coleta de dados relacionados a essa área. 

Essa coleta deve ser feita principalmente por sensoriamento remoto, técnica que fornece informações detalhadas sobre a superfície terrestre. 

2. Use softwares SIG

O próximo passo é utilizar os dados processados a partir do sensoriamento remoto para criar o mapa de uso do solo. 

Para isso, o produtor precisa utilizar um Sistema de Informação Geográfica (SIG), um tipo de software que fornece ferramentas para processamento de imagens, análise espacial, edição de dados e criação de mapas.

Na prática, o SIG permite que as imagens coletadas por sensoriamento sejam processadas e integradas com dados de outras fontes, como mapas topográficos, dados climáticos e análise do solo. Dessa forma, é possível criar um mapa mais completo e detalhado sobre o uso e a ocupação do terreno.

3. Invista nas tecnologias certas

Os passos anteriores só podem ser executados com o apoio de ferramentas e softwares específicos. No caso do sensoriamento remoto, imagens de satélite e drones agrícolas são fundamentais para obter imagens detalhadas e de alta resolução sobre a área estudada. 

Além dessas tecnologias, é importante que o produtor utilize softwares SIG, como QGIS e o ArcGIS, para integrar e gerar os mapas. Em outras palavras, o produtor precisa do apoio de tecnologias de georreferenciamento para fazer um mapeamento eficiente do solo. 

Para fazer mapeamentos mais detalhados e potencializar os resultados dessas tecnologias, o produtor pode integrar os dados agrícolas em plataformas de agricultura digital, como a Climate FieldViewTM.

Com esse tipo de plataforma, fica muito mais fácil gerar diferentes mapas agrícolas e obter relatórios detalhados sobre as atividades no campo.

Faça o mapeamento da sua fazenda com a Climate FieldView!

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