Conheça as vantagens do recurso que ajuda na análise e no desenvolvimento de sua lavoura
Satélites orbitando a Terra apoiam no sensoriamento remoto da agricultura
Os primeiros passos do sensoriamento remoto começaram em 1960. Eles aconteceram nos indícios da era espacial que começou em 1957, com o lançamento do Sputnik l.
Três tecnologias foram fundamentais para seu desenvolvimento. Duas delas são os radares e sensores infravermelhos, todos impulsionados pela corrida espacial.
O grande destaque é a aerofotografia, responsável em captar imagens aéreas, a qual hoje em dia, tem sido muito utilizada para controlar o desmatamento, por exemplo.
Graças ao avanço tecnológico, os sensores se modernizaram e ganharam mais capacidade de coletas de dados. Eles permitem realizar a localização topográfica, obter temperaturas do solo, textura, cores, tipo de vegetação, entre outras informações.
A função do sensoriamento remoto na agricultura é auxiliar o produtor em todos os processos da safra. Essa assistência é feita com base em dados.
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Os dados monitorados ajudam o agricultor a entender tudo o que está acontecendo na sua lavoura
O que é sensoriamento remoto e quais seus benefícios?
O sensoriamento remoto é uma técnica que tem se tornado cada vez mais utilizada em vários tipos de mercado.
Atualmente, grande parte do sensoriamento remoto na agricultura é feito através de satélites, que tiram fotografias de áreas de interesse, as quais são armazenadas em um banco de dados e, nuvens.
Assim, produtores que contratam serviços de plataformas digitais podem ter à disposição imagens e mapas históricos de seus talhões, facilitando a análise do desenvolvimento da lavoura e nas tomadas de decisão.
Esta tecnologia digital tem ganhado espaço nos últimos anos. Afinal, ela oferece ferramentas que contribuem positivamente no processo de produção. Por meio da captação de imagens, o produtor pode obter os seguintes dados:
- Extensão da área de plantio;
- Desenvolvimento da lavoura;
- Monitoramento climático;
- Manejo e controle de pragas;
A riqueza de dados é tanta, que, com o sensoriamento remoto na agricultura, é possível identificar a qualidade do índice de massa verde ou vegetativa do talhão.
Com as imagens e mapas gerados, o produtor pode fazer um levantamento e identificar as áreas com maior densidade, otimizar a produção e diminuir os custos, consequentemente, obter um lucro maior.
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A tecnologia na agricultura ajuda a prever e resolver, antecipadamente, problemas que resultariam em perdas econômicas
Tipos de Sensoriamento remoto
Como o próprio nome já diz, esta tecnologia conta com sensores para que a tarefa seja executada. Eles detectam a energia do território e coletam os dados.
Existem dois tipos de sensores ativos e passivos que podem ser divididos assim:
- Sensores ativos: coletam os dados da superfície através de estímulos internos. Podem ser usados, também, durante a noite, ou seja, não exigem luz solar e não necessitam das condições atmosféricas.
- Sensores passivos: captam imagens e necessitam da luz solar para atuar. Dependem das circunstâncias atmosféricas e condições climáticas. Por isso, podem ter empecilhos por conta das nuvens que dificultam a extração dos dados.
Os dados da lavoura na palma da mão é um grande aliado na hora de aumentar a produção
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Tecnologia NDVI utilizada no sensoriamento remoto
A tecnologia também é qualificada na identificação da saúde do campo através do NDVI (Normalized Difference Vegetation Index).
Em português, o termo equivale ao Índice de Vegetação da Diferença Normalizada. Serve para analisar a condição da vegetação natural ou agrícola nas imagens geradas por sensores remotos.
Através do sensoriamento, é possível realizar um levantamento de dados técnicos sobre o desenvolvimento de cada planta em uma extensa lavoura.
Os dados são obtidos por meio de sensores infravermelhos, que permitem uma análise apurada do plantio.
A grande vantagem é que os equipamentos captam imagens de detalhes que são impossíveis de identificar a olho nu.
Em outras palavras, o NDVI é obtido através da razão entre a diferença da reflectância do infravermelho (IVP) e do vermelho (V) pela soma das mesmas variáveis.
Este cálculo resulta em um índice que varia entre -1 e 1. Na prática, o valor representa a presença de vegetação. Quanto maior ele é, maior é a quantidade vegetativa do local.
O produtor também é capaz de constatar se o plantio está sofrendo ataque de pragas ou de plantas daninhas.
Drones na agricultura
O sensor remoto pode ser adaptado para balões, aviões, helicópteros, satélites e, ultimamente, até mesmo para drones. O equipamento sobrevoa a região que deseja mapear e coleta dados já existentes através da radiação eletromagnética.
A tecnologia, entre outras coisas, faz a captação das informações, analisa e armazena. Ela, por exemplo, é funcional para monitorar o desmatamento de uma determinada região, já que obtém dados geográficos de forma mais prática e com maiores detalhes.
Os dados da lavoura na palma da mão é um grande aliado na hora de aumentar a produção
Existem diferentes níveis de coleta de dados utilizados pelo sensoriamento aéreo:
-
Laboratório
Nesse nível, é utilizado o radiômetro, equipamento que faz o registro da radiação emitida pelas plantas, folhas e solo.
-
Campo
Assim como no laboratório, também é utilizado o radiômetro, geralmente suspenso por estruturas que ficam acima da área a ser estudada ou por guindaste.
A altitude é mais elevada, o que obtém um raio maior de dados.
-
Aéreo
No nível aéreo, a coleta de dados é feita em três níveis:
-
Baixa altitude (até 5 mil metros);
-
Média altitude (de 5 mil a 20 mil metros);
-
Alta altitude (superior a 20 mil metros).
Geralmente, o equipamento mais utilizado nesse nível é o drone. Ele conta com facilidade em transitar por todo espaço a ser analisado e percorrer por espaços complexos.
-
Orbital
Nesse nível, a captação de dados é realizada por satélites.
A vantagem é que, por estar em uma altitude mais elevada, é possível obter dados de uma área maior.
Tablets, drones, computadores e até satélites ajudam na gestão da lavoura
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Métodos de utilização do sensoriamento remoto na agricultura
Os satélites e os drones para agricultura, atualmente, são os equipamentos mais usados para realizar o sensoriamento remoto. Uma grande dúvida dos produtores é sobre qual deles escolher.
Existem algumas questões para se atentar quando o assunto é essa escolha. Os satélites conseguem capturar imagens de áreas extensas.
Essa tecnologia pode acompanhar o desenvolvimento vegetativo da lavoura. Um dos desafios está relacionado às condições climáticas, como presença de nuvens no momento em que as fotos são tiradas, mas, os benefícios são bem maiores do que isso.
Quando a necessidade é de uma análise mais pontual da safra, a escolha certa são os drones. Eles permitem uma flexibilidade para o agricultor produzir imagens com maior resolução. Essa tecnologia é mais propensa a detectar focos de melhorias.
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Tecnologia agregada ao desenvolvimento do trabalhador rural
A tecnologia tem evoluído muito rápido e está se expandindo para todos os mercados, principalmente no agronegócio, o que convida os agricultores e todos os trabalhadores rurais a experimentarem o novo.
Com a seleção do equipamento que melhor atende sua realidade, o próximo passo é a tecnologia digital que colete e gere os dados de seu interesse e te auxilie na tomada das melhores decisões para sua safra.
A Climate FieldView™ é a plataforma de agricultura digital da Bayer, que apoia o produtor por meio de serviços e soluções inovadoras, baseadas em ciência de dados.
O objetivo é auxiliar no gerenciamento de suas operações com mais eficiência durante toda a safra, do plantio à colheita. Com ela, o produtor pode contar com um software de gestão agrícola que contribui para o desenvolvimento do seu agronegócio.
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