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A semeadura em taxa variável se refere a uma tecnologia de aplicação de insumos utilizados na semeadura, como sementes e fertilizantes, conforme a variabilidade espacial do talhão.
Por ser uma estratégia associada à agricultura de precisão, a taxa variável exige o uso de diferentes recursos e tecnologias para tornar o plantio mais eficiente. Entre eles, se destacam os mapas agrícolas, sensores e software de gestão agrícola.
Com o auxílio desses recursos, o produtor consegue aplicar os insumos de forma inteligente e assertiva, promover a uniformização da lavoura, aumentar a produtividade, entre outros benefícios.
Boa leitura!
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A semeadura em taxa variável é um dos resultados do constante investimento em tecnologia no campo. Graças a esses investimentos, hoje é possível integrar diferentes recursos da agricultura de precisão para aplicar insumos agrícolas considerando a variabilidade espacial do terreno.
Assim, em vez daquela aplicação homogênea, que não considera as diferenças existentes em cada talhão, o produtor promove uma distribuição personalizada e mais eficiente dos insumos.
Por conta desses e de outros benefícios, a tecnologia da taxa variável é considerada uma inovação importante para modernizar a fazenda e melhorar os resultados da safra de soja, milho e qualquer outra cultura.
Quer aprender mais sobre essa tecnologia e como aplicá-la na sua propriedade?
Acompanhe a leitura!
A taxa variável é uma estratégia associada à agricultura de precisão que permite a aplicação de insumos agrícolas em diferentes dosagens, que variam conforme o ponto do talhão. Ou seja, trata-se de uma estratégia baseada na variabilidade espacial dos talhões da fazenda.
Basicamente, ao invés de definir uma taxa média fixa de aplicação de insumos em toda a área de plantio, o produtor ajusta a aplicação do produto conforme as necessidades de cada ponto da lavoura.
Para isso, o agricultor precisa analisar várias informações sobre a fazenda, como fertilidade do solo, topografia, histórico de pragas e doenças, variações climatológicas, entre outros fatores que influenciam no desenvolvimento das plantas.
Assim, ele identifica as propriedades físicas, químicas e biológicas, bem como as dificuldades de manejo em cada ponto do talhão.
Baseado nesses dados, o agricultor pode utilizar diferentes tecnologias para ajudá-lo a aplicar os insumos de forma localizada e em quantidades específicas, conforme as necessidades do solo e da lavoura.
Como resultado, o agricultor reduz os gastos com insumo e ainda uniformiza a capacidade produtiva da área.
Vale lembrar que a tecnologia da taxa variável começou a ser utilizada ainda nos anos 1980. Porém, somente depois do advento do Sistema de posicionamento global (GPS) e de dispositivos que permitem a variação da vazão ou dosagem de produtos, ela pode ser desenvolvida e se tornar mais eficiente.
Ainda hoje, essa tecnologia vem passando por melhorias, responsáveis por transformar a taxa variável numa ferramenta para modernizar e otimizar os resultados da lavoura moderna.
A semeadura em taxa variável se refere à estratégia ou método de aplicação de insumos utilizados na semeadura, como sementes e fertilizantes, conforme a variabilidade espacial do talhão.
Como o processo de plantio pode definir o sucesso ou fracasso da lavoura, ao aplicar essa estratégia na semeadura, o produtor aumenta as chances de que a população de plantas se estabeleça de forma rápida e uniforme.
Mas, para atingir bons resultados com essa técnica, também é necessário fazer um estudo prévio sobre as condições da área de plantio.
Nesse caso, o produtor pode analisar dados de mapas de fertilidade, potencial produtivo, entre outras particularidades regionais.
Com base nessas informações, é possível fazer os ajustes necessários para viabilizar a semeadura personalizada conforme o ponto do talhão.
Como é possível imaginar, a aplicação de insumos em taxa variável exige o uso de diferentes recursos, que devem ser adotados mediante a orientação e análise técnica.
Apesar disso aumentar os custos de implantação, o investimento realizado na semeadura em taxa variável pode ser convertido em diferentes benefícios para o agricultor. Conheça alguns deles a seguir:
A estratégia da taxa variável é baseada, principalmente, em mapas agrícolas e sensores. Essas duas ferramentas podem ser usadas de forma isolada ou em conjunto, sendo que a metodologia que usa sensores é considerada a mais avançada.
Conheça as diferenças entre os dois métodos abaixo:
Os mapas representam graficamente as características de cada ponto do talhão, como níveis de fertilidade, topografia, irrigação, entre outros dados.
Por essa razão, eles podem ser usados para orientar a definição da quantidade de insumos que deve ser aplicado em cada ponto da lavoura.
Para utilizar esses mapas, o primeiro passo é investir na sua produção. Para isso, o produtor precisa investir na coleta de diferentes informações, conforme a etapa do plantio no qual a taxa variável será utilizada.
No caso da semeadura, é necessário fazer a análise de solo, obter imagens de satélite e buscar o histórico de produtividade, pragas e doenças que atingem as fases iniciais da lavoura.
Já os sensores podem ser utilizados para coletar informações em tempo real sobre a área de plantio. Isso permite que o agricultor ou técnico responsável pela operação também controle em tempo real a quantidade de produto aplicado em cada ponto do talhão.
Nesse caso, o produtor pode utilizar os dados obtidos a partir de sensores ópticos, de reflectância, entre outros tipos para obter informações imediatas sobre as condições da lavoura.
Conforme explicado, o produtor deve analisar várias características da área de plantio para fazer a semeadura em taxa variável. Para te ajudar a implementar essa estratégia, a recomendação é seguir os seguintes passos.
A análise do solo é fundamental para avaliar as propriedades físicas, químicas e biológicas antes do início do plantio.
Com base nos resultados dessa avaliação, o produtor pode definir estratégias de adubação e fertilização do substrato, etapas essenciais para preparar a terra para a semeadura.
Quais foram os resultados obtidos nas últimas safras? Quais foram as dificuldades enfrentadas pelo produtor nos últimos ciclos de plantio? Essas são algumas das perguntas que devem orientar o agricultor na hora de coletar e analisar os dados históricos da lavoura.
Para fazer o levantamento dessas informações, ele pode consultar e comparar, imagens de satélite, relatórios, dados financeiros, histórico de pragas e plantas daninhas, entre outros dados.
E não se esqueça de avaliar os mapas agrícolas, especialmente os mapas de produtividade e de colheita, já que também indicam quais pontos do talhão foram mais ou menos produtivos nas safras anteriores.
Além de analisar os fatores que influenciam no plantio, o produtor também precisa definir qual o tamanho da população de plantas mais adequada para as condições oferecidas pela área da lavoura.
Para isso, é importante avaliar as características da cultura que será plantada, como sua capacidade reprodutiva, condições ideais para o seu desenvolvimento, particularidades de cada cultivar, entre outros dados.
Além disso, o produtor precisa avaliar como essas características podem ser afetadas pelas condições oferecidas pela área de plantio.
Por se tratar de uma análise complexa, o ideal é consultar um engenheiro agrônomo ou técnico agrícola, profissionais capacitados para determinar a população de cada área, considerando suas limitações e potencialidades.
A partir dos resultados da análise de solo e da avaliação dos dados históricos da fazenda, o produtor pode cruzar informações e identificar as causas da variabilidade identificadas pelos dados.
Para isso, o produtor pode contar com a ajuda de um software de gestão agrícola, que utiliza a inteligência artificial para integrar todas essas informações, facilitar a comparação de dados e otimizar essa investigação.
Com base nos resultados dessa avaliação, o produtor pode calcular o insumo necessário para a semeadura e ajustar o maquinário para iniciar a operação na área da lavoura.
Além disso, ele pode utilizar o software de gestão para orientar e acompanhar todo o processo de semeadura em tempo real, considerando dados de sensores, drones, satélites, entre outros recursos da agricultura de precisão.
Assim, é possível realizar o plantio considerando a variabilidade espacial e otimizar os resultados da safra de milho, soja, algodão, entre outras culturas.
A aplicação da taxa variável nas diferentes etapas da lavoura, inclusive na semeadura, depende da análise de diferentes dados e do controle e ajuste correto do maquinário.
Ou seja, trata-se de uma tecnologia que exige investimento técnico, financeiro e uma boa gestão e integração de dados da lavoura.
Por isso, é importante que o produtor utilize uma boa plataforma agronômica para ajudá-lo a planejar e gerenciar essa operação complexa de forma eficiente e assertiva.
E o Climate FieldView™, plataforma digital da Bayer, oferece todos os recursos necessários para ajudá-lo nessa tarefa.
Além de integrar dados e gerar mapas e relatórios, o produtor pode utilizar o FieldView para acompanhar as operações da lavoura em tempo real, consolidar dados agronômicos, comparar dados e automatizar processos.
Assim, fazer a semeadura com taxa variável fica muito mais fácil.
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