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O monitoramento da lavoura consiste no uso de diferentes métodos e tecnologias que facilitam a identificação de pragas e doenças das safras.
Com base nos dados obtidos a partir desse monitoramento, o produtor obtém orientações mais precisas para guiar sua tomada de decisão e controlar as infestações na plantação.
Como resultado, ele evita perdas econômicas, aumenta sua produtividade e ainda contribui para a melhora da qualidade dos produtos agrícolas, entre outras vantagens.
Para obter esses resultados, o ideal é que o produtor combine a utilização de diferentes estratégias de monitoramento, incluindo ferramentas mais avançadas, como drones, imagens de satélite e software de gestão agrícola.
Boa leitura!
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A presença de pragas e doenças na lavoura é considerada um dos principais obstáculos à produção agrícola no país.
A depender do nível de infestação, da variedade do cultivar, da espécie de inseto ou microrganismo responsável pelo ataque às plantas, o produtor pode perder até 100% da produção.
Em outras palavras, as pragas e doenças não só colocam em risco a segurança alimentar da população, mas também causam sérios prejuízos econômicos, tanto para o produtor, quanto para o país.
Para evitar esses problemas, a melhor solução é investir na prevenção, por meio da adoção de práticas eficientes no monitoramento da lavoura.
Mas quais são e como utilizar essas práticas de monitoramento para proteger a lavoura?
Acompanhe os próximos tópicos e descubra a resposta!
O monitoramento da lavoura se refere ao processo realizado para identificar infestações de pragas e doenças na plantação.
Esse processo consiste na aplicação de técnicas e tecnologias específicas, que facilitam a detecção de insetos e microrganismos capazes de prejudicar a produtividade da lavoura.
Dessa forma, o produtor pode adotar para manter as pragas e doenças abaixo do nível de Limiar de Dano Econômico (LDE).
Mas, para que esse objetivo seja alcançado, o agricultor precisa utilizar estratégias de monitoramento ao longo de todo o ciclo de vida da cultura, desde a etapa de preparo do solo até a colheita.
Como resultado, o produtor obtém dados sólidos e seguros para orientar as tomadas de decisão quanto ao manejo da plantação, facilitando o controle populacional de pragas e doenças de forma ágil e eficiente.
Assim, ele protege a rentabilidade da lavoura, reduz custos com a aplicação de defensivos e ainda torna a produção mais sustentável e de qualidade.
O monitoramento de doenças é um tipo de acompanhamento realizado com o objetivo de identificar e controlar a ocorrência de doenças na lavoura.
Afinal, vírus, fungos e bactérias também podem afetar o desenvolvimento da cultura e afetar a rentabilidade e qualidade dos produtos agrícolas.
Por isso, é fundamental que o agricultor também adote práticas e tecnologias que facilitem a detecção e a eliminação das doenças da lavoura, antes que o problema comprometa a safra.
Investir no monitoramento da plantação beneficia o produtor de diversas formas. Confira quais são as principais vantagens desse investimento abaixo:
O agricultor pode utilizar diferentes tipos de estratégias de monitoramento para proteger a lavoura. Aliás, ele pode até mesmo combinar diferentes estratégias para tornar esse acompanhamento mais eficiente.
Porém, antes de escolher uma metodologia, é necessário conhecer suas principais características. Por isso, selecionamos os sete principais tipos de monitoramento utilizados na lavoura. Confira abaixo:
O Manejo Integrado de Pragas (MIP) consiste na associação de diferentes técnicas e metodologias para combater as pragas que atacam a plantação.
Entre as estratégias utilizadas no MIP, estão o tratamento de sementes, controle químico e biológico, rotação de cultura, entre outras técnicas.
Dessa forma, o agricultor aumenta a proteção da lavoura em todas as suas fases de desenvolvimento.
Como resultado, ele reduz a aplicação de defensivos, toma decisões mais assertivas e soluciona os problemas de forma inteligente e ágil.
O Manejo Integrado de Doenças (MID) é baseado no MIP. Porém, em vez de utilizar técnicas para combater as pragas, seu objetivo é evitar os prejuízos causados por doenças.
Afinal, microrganismos como fungos, vírus e bactérias também podem ser disseminados rapidamente pela plantação, causando prejuízos significativos.
Para evitar esses danos, o MID também utiliza um conjunto de técnicas e medidas consideradas mais assertivas e sustentáveis na lavoura.
A rotação de cultura, plantio de sementes certificadas, adoção de estratégias associadas ao controle cultural, químico e biológico, são alguns exemplos de medidas utilizadas pelo MID.
A amostragem do solo se refere ao procedimento de coleta de diferentes pontos da fazenda. O objetivo dessa técnica é coletar amostras representativas do solo de toda a área de plantio destinado à determinada cultura.
Dessa forma, o produtor pode enviar essas amostras para um laboratório de análise de solo, onde o substrato poderá ser avaliado cuidadosamente.
Com base nos resultados dessa análise, o produtor obtém informações tanto sobre a fertilidade do solo, quanto sobre a presença de insetos e doenças capazes de atacar os primeiros estádios de desenvolvimento da lavoura.
Por isso, caso o resultado indique a presença de algum patógeno ou inseto nocivo, o agricultor pode adotar estratégias capazes de eliminar ou reduzir essas ameaças à plantação.
As armadilhas também são consideradas técnicas eficientes para identificar a presença de pragas na lavoura. Basta distribuí-las na área de plantio e monitorar a captura de insetos.
Depois disso, é necessário identificar as espécies pegas nas armadilhas e fazer alguns cálculos para entender se o número de insetos capturados indica o início de alguma infestação.
A forma como as armadilhas são distribuídas e montadas, bem como o modo como esses cálculos são realizados, variam de acordo com o tipo de armadilha utilizada.
Vale lembrar que hoje em dia o produtor pode utilizar armadilhas luminosas, adesivas ou com feromônios para facilitar o monitoramento da sua lavoura.
O pano de batida é um método eficiente para coletar e identificar diferentes pragas, especialmente lagartas e percevejos na cultura da soja. Para isso, basta enrolar um pano (1 m x 1,5 m), de preferência branco entre as fileiras da plantação.
Em seguida, é só sacudir as plantas ao redor do pano. Caso haja algum inseto no local, ele será capturado. Assim, é possível analisar a espécie e a quantidade de insetos coletados no local.
Se os dados indicarem o início de uma infestação, o produtor pode adotar os métodos de controle necessários para evitar a reprodução da praga.
O ideal é que esse método seja utilizado nas horas em que a temperatura está mais amena, ou seja, no início da manhã ou no fim da tarde, horários em que os insetos se movimentam menos.
O exame de plantas é outra técnica muito utilizada no monitoramento da lavoura. Nesse caso, o método consiste em avaliar as folhas, flores e frutos da lavoura in loco.
Assim, é possível identificar injúrias e mensurar a extensão de danos causados por pragas e doenças nas plantas. Porém, para que esse tipo de monitoramento seja efetivo, ele deve ser realizado periodicamente.
Além disso, os danos identificados precisam ser comparados com escalas pré-estabelecidas, procedimento que é, geralmente, realizado pelo agrônomo ou técnico agrícola.
O monitoramento agrícola por imagens é uma das alternativas mais modernas utilizadas na fazenda. Ela é realizada a partir das análises de imagens capturadas por satélites e drones.
Essas fotografias são armazenadas, processadas e analisadas por softwares de gestão agrícola, capazes de identificar anomalias e alertar o produtor sobre as regiões que precisam de atenção.
O monitoramento de lavoura pode ser realizado por meio da adoção de diferentes estratégias explicadas acima.
Como cada um desses métodos têm um nível de eficácia e indicação associados, o ideal é que o produtor converse com o seu agrônomo e discuta quais as formas de monitoramento mais indicada para a sua área de plantio.
Afinal, fatores como condições climáticas, histórico de pragas e doenças da região, bem como o tipo de cultura que deve ser plantada no local, influenciam na escolha dessa metodologia.
Apesar disso, geralmente, a recomendação é combinar o uso de diferentes estratégias e tecnologias para potencializar o monitoramento agrícola. Para isso, o produtor pode seguir as dicas a seguir:
A tecnologia também é uma parceira fundamental para que o produtor aumente a eficiência do monitoramento da lavoura.
Conforme mencionado, a tecnologia no agronegócio, com o auxílio de equipamentos como drones e tecnologias como imagens de satélites, ajudam o agricultor a aumentar o volume de dados agronômicos coletados da lavoura.
E o mais importante: esses dados podem ser coletados em tempo real e combinados com outras metodologias de identificação de pragas e doenças.
Dessa forma, o produtor tem uma visão mais abrangente e completa das condições fitossanitárias de todos os pontos da lavoura. Como resultado, fica mais fácil identificar o início de infestações e definir estratégias de controle das pragas e doenças.
Leia também: Monitoramento de doenças na lavoura: como a tecnologia pode ajudar
Em outras palavras, a associação da tecnologia com outras metodologias torna o monitoramento agrícola mais eficiente e fornece dados mais valiosos para orientar as decisões do agricultor.
Vale lembrar que para que essa associação seja realmente eficiente, o produtor também precisa do apoio de outra tecnologia: o software de gestão agrícola.
Afinal, esse é o programa responsável por centralizar, processar e traduzir todos os dados coletados por meio dos diferentes tipos de monitoramento.
Assim, fica mais fácil interpretar essas informações e obter orientações precisas sobre o manejo da lavoura. Além disso, é importante destacar que facilitar o monitoramento não é a única função do software de gestão agrícola.
Com o Climate FieldView™, plataforma de agricultura digital da Bayer, o produtor também pode gerar mapas agrícolas, prescrições de sementes e defensivos, histórico de operações, entre outros recursos.
Todas essas soluções garantem que o produtor consiga aumentar a eficiência da sua gestão, reduzir danos provocados por pragas e doenças e ainda aumentar a produtividade da lavoura.
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