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A gestão de fazendas digitais envolve o uso integrado de diferentes tecnologias. Esses recursos apoiam o produtor em todas as etapas da produção, desde o planejamento da lavoura até o controle financeiro da propriedade.
Ferramentas da agricultura digital e da agricultura de precisão, como drones, sensores, imagens de satélite e softwares de gestão agrícola são algumas das tecnologias que podem ser usadas com essa finalidade.
Com o apoio desses recursos, o produtor consegue tomar decisões baseadas em dados, aumentar a eficiência das operações, melhorar a sustentabilidade da fazenda, entre outras vantagens.
Para implementar essa gestão na propriedade, é fundamental investir na capacitação dos funcionários, na definição de procedimentos e padrões, e nas tecnologias necessárias para atender as demandas da fazenda.
Boa leitura!
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Manejo baseado em dados, monitoramento avançado, uso de tecnologias agrícolas modernas e aumento da produtividade.
Essas são apenas algumas das características da chamada fazenda digital, um tipo de propriedade rural em que todos os processos, desde o planejamento do plantio até o escoamento da safra, são realizados com o apoio da tecnologia.
Também conhecida como fazenda inteligente ou smart farming, esse modelo de gestão agrícola é resultado do processo de transformação digital da agricultura.
Nesse cenário, o produtor precisa produzir mais e de forma mais eficiente e sustentável, objetivo que pode ser alcançado apenas com a digitalização da fazenda. No entanto, não basta investir nas tecnologias associadas a esse tipo de ambiente.
Mais do que adquirir recursos da agricultura digital e da agricultura de precisão, o produtor precisa entender como gerenciar tudo isso com eficiência. Caso contrário, terá dificuldade para aproveitar as vantagens proporcionadas pelo modelo smart farming.
Neste artigo, explicaremos ao produtor como fazer essa gestão de fazendas digitais e aumentar a eficiência e produtividade da sua propriedade rural. Continue a leitura!
A transformação digital da agricultura é resultado de um processo que tem modernizado diversos setores econômicos.
Esse processo envolve a incorporação de tecnologias avançadas, como tecnologia da informação (TI), inteligência artificial (IA), big data e internet das coisas (IoT), em diferentes pontos da cadeia produtiva.
Assim como em outros setores, na agricultura, o objetivo dessa incorporação é aumentar a eficiência operacional, melhorar os resultados e aumentar a sustentabilidade da produção com apoio de dados, tecnologia e estratégia.
Por isso, recursos associados a Agricultura 4.0 e Agricultura 5.0 estão disponíveis para o agricultor e já podem ser utilizados na fazenda.
Esses recursos incluem drones, telemetria, sensores, softwares agrícolas, entre outras tecnologias capazes de coletar e processar dados agrícolas.
Dessa forma, é possível gerar informações precisas que ajudam o produtor a tomar as melhores decisões de gestão e manejo. E isso é fundamental para maximizar a produtividade e rentabilidade da safra.
Até o momento, a fazenda digital pode ser considerada a última etapa dessa transformação. Afinal, o produtor precisa combinar diferentes tecnologias agrícolas de forma estratégica e eficiente para digitalizar sua propriedade.
Embora existam vários desafios que precisam ser superados para que esses recursos sejam mais acessíveis, como problemas de conectividade e falta de infraestrutura, a tendência é que cada vez mais agricultores incorporem soluções digitais na fazenda.
Para comprovar isso, basta consultar o relatório da 360 Research & Reports, divulgado no Canal Rural, estima que o mercado global de agricultura digital cresça cerca 183% até 2026, movimentando aproximadamente US$ 8,33 bilhões.
Esse crescimento indica que os produtores estão começando a entender a importância da digitalização do campo e estão dispostos a investir nesse projeto nos próximos anos.
A gestão de fazendas digitais envolve o uso integrado de diferentes tecnologias. Essas ferramentas devem apoiar o produtor em todas as etapas da produção, desde o planejamento da lavoura até o controle financeiro da propriedade.
Portanto, a gestão desse tipo de fazenda depende da aquisição dessas tecnologias e da área que será gerenciada.
Essas tecnologias incluem softwares de gestão financeira e de controle de estoque, sistemas de gestão de Recursos Humanos (RH), blockchain e softwares de gestão agrícola. Dependendo do setor da fazenda, o uso desses softwares também exige o investimento em outros recursos.
Se o objetivo é otimizar a gestão e o manejo da lavoura, por exemplo, então o produtor precisa investir em ferramentas da agricultura digital e da agricultura de precisão. Afinal, recursos como drones, sensores e imagens de satélites são necessários para a coleta de dados em tempo real.
O software de gestão agrícola integra essas informações e gera materiais como mapas e relatórios. Ao consultar esses materiais, o produtor pode fazer o diagnóstico de problemas e obter informações precisas para orientar decisões que impactam no manejo e sucesso da lavoura.
Com o apoio de mapas de produtividade, por exemplo, facilitam a identificação de padrões de crescimento, variações de rendimento e áreas com problemas específicos, como compactação do solo e áreas com deficiência nutricional.
Essas informações são essenciais para ajudar o produtor a investigar esses problemas e adotar estratégias para solucioná-los antes que eles prejudiquem o desempenho da safra.
Em outras palavras, o funcionamento da gestão de fazendas inteligentes depende do uso integrado de diferentes tecnologias.
E os softwares são as ferramentas mais importantes nesse processo de gerenciamento, já que esses sistemas de automatizar operações, integrar dados e gerar orientações úteis e precisas ao produtor.
A gestão de fazendas digitais exige que o produtor invista em diferentes tecnologias e ferramentas agrícolas.
Esse investimento retorna ao produtor na forma de diversos benefícios, que impactam nos resultados e na rentabilidade da propriedade. Confira a seguir quais as vantagens de investir nesse modelo de gestão:
A implementação da gestão de fazendas digitais exige a construção de três pilares: pessoas, processos e tecnologias.
Entenda como construir cada um deles a seguir:
O pilar das pessoas envolve a adoção de estratégias para capacitar e engajar os funcionários da fazenda. Afinal, eles precisam ser capazes de utilizar as ferramentas digitais no seu dia a dia e explorar suas vantagens.
Por isso, quem deseja melhorar a gestão da sua propriedade também precisa investir na capacitação e na contratação de profissionais capazes de lidar com essas tecnologias.
O pilar de processos exige que o produtor enxergue sua fazenda digital como uma empresa, que precisa ter procedimentos, padrões e setores bem definidos para facilitar e orientar a realização das atividades.
No caso da fazenda, esses processos podem envolver a definição de protocolos para a execução de operações e uso de tecnologias, a identificação dos responsáveis por cada atividade e o estabelecimento de padrões de segurança, qualidade e eficiência.
O pilar da tecnologia envolve a aquisição de ferramentas digitais que atendam as necessidades da propriedade.
Por isso, o produtor precisa analisar e identificar quais setores precisam ser melhor gerenciados e quais as ferramentas necessárias para essa finalidade.
A partir do levantamento dessas informações, ele pesquisa e seleciona as tecnologias mais adequadas para atender essa demanda.
Se o produtor não tem ferramentas para coletar dados precisos, por exemplo, precisará investir em tecnologias como sensores, drones e radares meteorológicos.
Além disso, ele precisará de um bom software de gestão agrícola para centralizar e integrar esses dados.
Dentre as opções disponíveis no mercado, o Climate FieldViewTM, plataforma de agricultura digital da Bayer, é a opção mais completa e eficiente para essa finalidade.
Afinal, ela conta com vários recursos, como o Diagnóstico FieldView™ e o Radar Meteorológico, que facilitam o monitoramento da fazenda e a produção de mapas agrícolas, entre outras informações precisas para orientar as ações e as estratégias do produtor.
No entanto, antes de adquirir qualquer ferramenta, é fundamental se certificar de que a fazenda tem a infraestrutura necessária para suportar o uso de tecnologias digitais.
Normalmente, essa infraestrutura envolve uma conexão estável de internet, o que pode exigir a instalação de antenas, torres telescópicas e roteadores. O ideal é investir nas ferramentas digitais somente após preparar essa estrutura para evitar problemas de conectividade.
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