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O mapa de colheita é a representação visual da produtividade em diferentes pontos da lavoura. Ele é gerado com base em dados coletados por tecnologias da agricultura de precisão, especialmente por sensores instalados em máquinas agrícolas.
Esse mapeamento permite que o produtor identifique as áreas de baixo rendimento, investigue as causas do problema e adote soluções para corrigir a variação de produção na lavoura.
Além disso, ele ajuda a criar um banco de dados histórico sobre o desempenho da lavoura, o que é fundamental para o planejamento de safras futuras. Para obter essa ferramenta, o produtor pode usar métodos diretos, como o uso de células de carga, e indiretos, como a placa de impacto e sensores ópticos.
O ideal é que os dados coletados sejam processados por um software de gestão agrícola, que gera o mapa com informações detalhadas sobre cada área colhida. No longo prazo, isso contribui para aumentar a rentabilidade da lavoura, garantindo uma colheita mais eficiente e produtiva.
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A colheita é uma das etapas que mais impactam o resultado da safra. Qualquer erro cometido nessa operação pode gerar perdas significativas, sacrificando todo o esforço e investimento realizado durante o crescimento da lavoura.
As perdas durante a colheita de soja no Brasil, por exemplo, podem chegar a 1,5 mil toneladas de grãos por safra, causando prejuízos ao produtor e ao setor agrícola.
Existem várias estratégias que podem ajudar a evitar essas perdas. Uma delas é utilizar o mapa de colheita para orientar estratégias de manejo e operação da lavoura.
Neste artigo, explicaremos por que esse mapa é importante e como ele ajuda o produtor a solucionar problemas que comprometem a rentabilidade da safra. Boa leitura!
O mapa de colheita, também chamado de mapa de produtividade, é uma representação visual detalhada do desempenho de uma lavoura. Ele é criado a partir de dados coletados por sensores instalados em máquinas agrícolas, como tratores e colheitadeiras.
Esses sensores capturam informações precisas sobre a quantidade de produto colhido em cada ponto do campo. Os dados são enviados para um software, que integra essas informações e gera o mapeamento. Como exige o uso de tecnologias avançadas, esse processo está ligado à agricultura de precisão.
Na prática, o mapa de colheita funciona como um "raio-x" da lavoura, permitindo ao agricultor identificar áreas com baixa produtividade. Dessa forma, ele pode adotar medidas específicas para resolver problemas e aumentar a eficiência da operação.
O mapa de colheita é importante por ser ferramenta estratégica que ajuda o agricultor a aumentar a produtividade da lavoura. Isso porque ele fornece informações detalhadas sobre o volume de produção em diferentes pontos dos talhões.
Com esses dados, o agricultor consegue identificar o nível de produtividade de cada área e investigar as possíveis causas das variações de rendimento.
A partir dessas informações, ele pode aplicar as melhores práticas de manejo para corrigir a variabilidade no campo, garantindo uma lavoura mais uniforme e rentável.
Além disso, o mapa também destaca as áreas com melhor desempenho. O agricultor pode usar esses dados para entender como as estratégias de manejo adotadas contribuíram para os bons resultados e replicá-las em futuras safras.
Outra vantagem dessa ferramenta é a criação de um banco de dados histórico da lavoura. Esse registro facilita a identificação de tendências e padrões, auxiliando na tomada de decisões estratégicas de longo prazo.
Os mapas de colheita podem ser obtidos por métodos diretos ou indiretos. Ambos são baseados no uso de sensores instalados em máquinas agrícolas.
Nos métodos diretos, a colheita é avaliada por meio de células de carga, que funcionam como balanças instaladas nas colhedoras. Elas medem o fluxo de produtos colhidos em determinado tempo e área, fornecendo informações precisas sobre a quantidade colhida, geralmente em quilos.
Já os métodos indiretos envolvem normalmente o uso de sensores gravimétricos, como a placa de impacto nas colhedoras de grãos. Esses sensores estimam o volume colhido com base na força do impacto do produto na máquina.
Além dessas tecnologias, o método indireto também pode ser realizado com o auxílio de sensores ópticos que utilizam imagens 3D para calcular o volume colhido.
Independentemente do método escolhido, é fundamental usar um GNSS (Sistema de Navegação Global por Satélite) para georreferenciar os dados.
Também é importante investir em outras ferramentas de agricultura de precisão, como drones na agricultura e sensores de umidade e de rotação, que auxiliam na calibração dos equipamentos.
Os dados coletados por esses métodos podem ser processados diretamente no monitor da colhedora, onde informações como velocidade, fluxo de massa e volume colhido são transformadas em dados úteis.
No entanto, o ideal é integrá-lo a um software de gestão agrícola, que oferece uma visão simultânea de todas as máquinas em operação.
Leia também: Mapeamento agrícola com drone: como a tecnologia está revolucionando a gestão e produtividade no campo
Uma das principais funções dos mapas de colheita é indicar quais áreas estão com baixa produtividade. Afinal, essa ferramenta fornece dados detalhados sobre áreas que estão rendendo abaixo do esperado.
Essas informações permitem que o agricultor desenvolva estratégias específicas para solucionar diversos problemas que afetam a produção. Confira a seguir alguns desses problemas e como o mapeamento pode ajudar a resolvê-los:
A fertilidade do solo está relacionada à disponibilidade de nutrientes essenciais para o crescimento das plantas, como nitrogênio, fósforo e potássio. Solos com baixa fertilidade podem causar deficiências nutricionais, comprometendo o desenvolvimento e a produtividade da lavoura.
Com o mapeamento, é possível identificar pontos da lavoura que estão rendendo abaixo do esperado por conta do solo infértil. A partir desses dados, o agricultor pode ajustar a adubação e realizar análises de solo mais detalhadas para corrigir os desequilíbrios na próxima safra.
A compactação do solo ocorre quando ele perde sua estrutura natural, tornando-se mais denso. Isso dificulta a penetração das raízes, reduz a aeração e a capacidade de drenagem, comprometendo o crescimento das plantas e a produtividade.
O mapeamento ajuda a identificar essas áreas compactadas, onde o rendimento é mais baixo. Com essas informações, o agricultor pode tomar medidas como a descompactação mecânica ou o plantio de culturas de cobertura para restaurar a estrutura do solo.
O solo se torna altamente poroso quando apresenta muitos espaços vazios, dificultando a retenção de água e nutrientes. O mapeamento também permite identificar regiões afetadas por esse problema, possibilitando a adoção de estratégias corretivas.
Entre as soluções estão o aumento da matéria orgânica no solo e o uso de técnicas de gestão da irrigação para equilibrar a porosidade e melhorar a retenção de água, por exemplo.
Solos com problemas de drenagem tendem a acumular água em excesso, causando o encharcamento do terreno. Isso prejudica o crescimento das raízes e pode provocar a asfixia das plantas.
O mapeamento permite identificar essas áreas com excesso de umidade, possibilitando que o produtor adote soluções como a otimização do sistema de irrigação.
Áreas com queda de rendimento podem indicar a presença de pragas, como nematoides e lagartas, e doenças. Por isso, o agricultor deve investigar as causas de qualquer ponto com baixa produtividade revelado pelo mapa.
Assim, ele pode agir rapidamente para conter a infestação e preservar a produtividade da lavoura.
O mapa de colheita pode ser gerado por diferentes métodos. Conforme explicado, ele pode ser construído pelo software da própria colhedora.
No entanto, a melhor forma de fazer esse mapeamento é usar um bom software de gestão agrícola, como Climate FieldViewTM, plataforma de agricultura digital da Bayer.
Essa plataforma centraliza e integra todos os dados coletados pelas tecnologias na agricultura utilizados para coletar informações sobre a operação. Ela ainda consegue combinar esses dados com outras informações importantes, como previsão meteorológica e histórico da fazenda.
Assim, o FieldViewTM gera mapas e relatórios mais detalhados, que permitem o acompanhamento da colheita e o monitoramento da safra em tempo real. Com o apoio dessa plataforma, fazer uma colheita inteligente é muito mais fácil!
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