Produtora de milho de Goiás aumenta a produtividade em 7 sc/ha com adequação de manejo

Boas práticas agrícolas recomendadas pelo programa PRO Carbono contribuem para aumentar a produtividade e a rentabilidade; os resultados da safra podem ser facilmente analisados com o uso das tecnologias digitais

Fazenda de Lia Katzer, produtora de grãos em Jataí (GO)

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Inúmeros produtores pelo país afora têm obtido ótimos resultados com o programa PRO Carbono, que alia sustentabilidade, produtividade e rentabilidade, por meio da adoção de práticas agronômicas que são recomendadas pelo time Bayer, além de outros especialistas que fazem parte do programa.

Conheça, neste artigo, a história de uma das maiores entusiastas do programa: Lia Katzer, produtora de grãos de Goiás que conseguiu, em 2022, obter aumento de produtividade de 7 sc/ha no talhão inscrito no programa, em relação à área testemunha.

Como ela conseguiu mensurar esse resultado? Utilizando a plataforma Climate FieldView^TM, que também foi fundamental para acompanhar todas as fases da cultura, como plantio, pulverização e colheita. O uso da plataforma digital facilitou e muito a tomada de decisão e o trabalho de todo o time de colaboradores da propriedade, segundo Lia Katzer.

Quer saber mais detalhes desta história? Fique com a gente até o fim deste artigo!

Boa leitura!

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Cresce no Brasil o número de agricultores interessados em adotar uma agricultura mais sustentável. Um dos grandes aliados desses produtores rurais é o programa PRO Carbono, da Bayer. Esta iniciativa visa promover práticas sustentáveis e aumentar a produtividade no campo, proporcionando um negócio mais rentável.

Entre os inúmeros agricultores que têm participado do PRO Carbono, vamos conhecer a história de Lia Helena Katzer, de Jataí (GO). Produtora de soja e milho, ela ingressou no programa na safra 2020/21 e desde então tornou-se uma entusiasta da iniciativa.

“Esse projeto quebra paradigmas. É uma empresa privada, a Bayer, que reúne universidades e outras empresas para desenvolverem ciência e inovação. Esse é um dos motivos que me fez entrar no programa”, confidencia.

O objetivo dessa união de forças é construir no país uma agricultura de baixo carbono, em que o produtor se beneficia em dose dupla: ele pode aumentar a produtividade e a rentabilidade; e ainda realizar uma atividade mais sustentável, sequestrando carbono e deixando um legado para as gerações futuras.

  “Um dos meus objetivos ao aderir ao PRO Carbono foi comparar os manejos que eu fazia com as recomendações dos consultores. Isso me permitiu conhecer novas possibilidades de produzir”, Lia Helena Katzer, agricultora em Jataí (GO)

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Programa recomenda adequações de manejo

Lia inscreveu no programa PRO Carbono um talhão de 33,7 hectares. Nessa área, ela passou a implementar todas as recomendações sugeridas pela equipe de pesquisadores da Bayer, além de especialistas da Embrapa e da Data Farm. “O projeto foi desenvolvido a várias mãos, com a participação de diferentes parceiros, incluindo a contribuição de uma consultoria local que já presta serviços para a nossa fazenda”, sublinha.

Uma das indicações que ela seguiu foi a coleta de solo segundo metodologias determinadas pelas empresas de análise de macro e micronutrientes. Paralelamente, reservou um outro talhão de 35,2 hectares como testemunha, no qual adotou as práticas que já são rotina na fazenda.

No talhão inscrito no programa PRO Carbono, a agricultora passou a adotar manejos que antes não utilizava, como aplicação de nematicida e coinoculação na soja com as bactérias Azospirium brasilense e Bradyrhizobium japonicum, que são fixadoras de nitrogênio. Também passou a fertilizar a área com micronutrientes, como molibdênio e magnésio. Depois de tirar a soja, cultivou a safrinha, seguindo a orientação de fazer o manejo do milho consorciado com a braquiária.

Para mensurar a implementação e os resultados de todos as práticas recomendadas pelo programa, Lia utilizou o FieldView^TM, que é a plataforma de agricultura digital da Bayer. Por isso, conseguiu acompanhar de perto a execução e coletar os dados gerados nas operações de plantio, pulverização e colheita tanto da soja, como do milho.

“Com o programa PRO Carbono, tivemos suporte para manejar melhor a nossa área, porque buscávamos um manejo mais sustentável e produtivo, em que fosse possível quantificar as variações de produtividade em diferentes níveis. E o uso do FieldView^TM nos permitiu mapear todo o desenvolvimento da lavoura e contabilizar os resultados da safra”, explica a produtora rural.

“Com o Relatório de Subtalhão do FieldView^TM, conseguimos quantificar e analisar a real produtividade ocorrida tanto na área inscrita no programa, como na área testemunha”, acrescenta.

PRO Carbono contribuiu para o aumento da produtividade

“Meu principal objetivo ao aderir ao programa foram comparar os manejos que eu fazia com as recomendações dos consultores. Isso me permitiu conhecer novas possibilidades de produzir”, afirma Lia.

Com a adequação de manejos, houve um incremento de produtividade tanto de soja como de milho. Na cultura do milho, ela atingiu, em 2022, um ganho de produtividade de 7 sc/ha. Quanto à soja, também houve incremento, mas ocorreu um acréscimo no custo de produção da oleaginosa.

“Esse resultado mostra que obtive aumento de produtividade na área que participa do programa, além de melhor rentabilidade. E esse aumento, de 7 sacas de milho/ha, foi expressivo em comparação com a produção média do talhão”, destaca a agricultora.

Plantio da safrinha em 2023: Lia Katzer utiliza a plataforma FieldView^TM para acompanhar de perto a operação

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Testes de velocidade de plantio

Lia Katzer também usou o FieldView^TM para melhorar o resultado do plantio e corrigir alguns pontos que estavam atrapalhando a operação.

Ao utilizar a plataforma digital, pôde fazer um comparativo entre o desenvolvimento do estande da lavoura com os dados registrados no plantio. Desta forma, conseguiu correlacionar a velocidade do plantio com uma melhor distribuição populacional, garantindo uma maior produtividade.

“Ficou claro para mim que o Fieldview^TM torna minhas decisões na lavoura mais assertivas, pois consigo analisar com precisão as variações ocorridas em cada talhão. Além disso, a ferramenta me ajuda a equiparar melhor o plantio frente às adversidades de cada área”, salienta a agricultora.

FieldView^TM permitiu que Lia comparasse o Mapa de Velocidade do Plantio com o Mapa de População em determinado talhão

Desenvolvimento dos colaboradores com a agricultura digital

A agricultora de Goiás enumera diferentes benefícios do uso da agricultura digital, como rastreabilidade das operações, assertividade dos dados coletados e rapidez que o digital possibilita para a tomada de decisões. Mas ela observa um outro benefício, que não é perceptível pela tela dos tablets ou smartphones: “Diz respeito ao quanto o uso do FieldView^TM tem transformado a vida dos meus colaboradores na fazenda”.

Antes de usar essa plataforma, Lia conta que usava nas rotinas da lavoura um caderno para fazer anotações. “Quando comecei a aplicar a agricultura digital, meus colaboradores passaram a ver que essa ferramenta poupa o nosso tempo e permite que os processos adotados sejam mais certeiros. Eles passaram a ver o benefício do uso da tecnologia em um só lugar, com poucos cliques e na palma da mão”, destaca.

Junto com um colaborador da fazenda, Lia analisa os dados da operação pelo tablet

Conforme foram usando a plataforma, os profissionais que fazem parte do time da Lia perceberam o quanto a plataforma facilita o acesso a diferentes informações: com simplicidade e agilidade, eles mesmos comparam a eficiência entre as máquinas, verificam o operador com melhor desempenho na colheita, acompanham se a velocidade da operação está dentro do recomendado, entre outros exemplos.

Se havia uma certa insegurança quando começaram a utilizar o FieldView^TM, em pouco tempo esse sentimento mudou. “Eles descobriram que a tecnologia digital é uma aliada no dia a dia da fazenda. E perceber o quanto eles se desenvolveram no uso da tecnologia digital me deixou realizada como agricultora”, reconhece Lia.

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