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O Que É Agricultura e Quais os Tipos Encontrados no Brasil?

Escrito por Equipe FieldView™ | 23/02/2021 15:11:52

Um dos pilares da economia global, a atividade agrícola é crucial para disponibilizar alimentos e oferecer matéria-prima a inúmeros segmentos. Na história, o campo passou por várias mudanças disruptivas e que resultaram na agricultura tecnificada que se pratica hoje.

 

A agricultura brasileira produz uma diversidade de produtos, entre legumes, grãos, verduras e frutas

 

De origem milenar, a agricultura é estratégica para a população mundial, uma vez que fornece alimentos, origina matérias-primas que abastecem diferentes atividades industriais e, somente na agricultura, o Brasil gera mais de 19 milhões de empregos diretos, segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

Confira, nesse artigo, uma definição completa sobre o que é agricultura, seus diferentes tipos e o quanto o desenvolvimento tecnológico está revolucionando o setor, ao possibilitar maior produtividade e sustentabilidade à atividade.

 

Índice de Conteúdo

 

 

 

O que é agricultura e qual é a sua importância?

Segundo o Dicionário Aurélio, agricultura é o cultivo do solo, por meio de procedimentos, métodos e técnicas próprias, que buscam produzir alimentos para o consumo humano, como legumes, cereais, frutas e verduras, ou para serem usados como matérias-primas na indústria.

Mas o que vem da agricultura?

O campo não é apenas responsável por prover os alimentos que chegam à mesa da população.

Com o desenvolvimento tecnológico, a produção agrícola tornou-se essencial para abastecer inúmeros outros segmentos, como bebidas, fibras, energia, tecidos, medicamentos, construção, dentre outros.

A palavra "agricultura" vem do latim e é composta pelos termos “agru”, que significa “terra cultivada ou cultivável”, e “colere" (cultura), que corresponde a "cultivo".

SAIBA MAIS: Plantando o futuro

Qual a origem da agricultura?

A agricultura existe há mais de 12 mil anos. A adoção de diferentes técnicas para cultivo do solo permitiu que as comunidades, que eram majoritariamente nômades, pudessem se fixar em terras agricultáveis, possibilitando a constituição das primeiras civilizações.

Mas onde a agricultura teria começado a ser praticada?  

Acredita-se que o cultivo do solo tenha sido adotado em diferentes partes do mundo e em diferentes momentos.

Mas o primeiro registro arqueológico sustenta que a prática tenha se iniciado em uma área conhecida como Crescente Fértil, banhada pelos rios Tigre e Eufrates, no Oriente Médio – região conhecida na época como Mesopotâmia. O mesmo aconteceu às margens do rio Nilo, no Egito.

Para o paleogeneticista alemão Joachim Burger, a adoção da agricultura pelos povos mesopotâmicos serviu de base para o nascimento da Civilização Moderna

Nesse contexto, percebe-se que o meio rural sempre foi a atividade econômica mais importante para a constituição e manutenção das sociedades. 

Quando as técnicas agrícolas permitiram o excedente na produção, iniciaram-se as primeiras trocas comerciais.

Arado puxado por elefante no Sri Lanka (Therond and Huyot/ Le Tour du Monde, Paris, 1860)

 

Quando surgiu a agricultura na revolução agrícola

No período entre 8 mil a.C. e 5 mil a.C. ocorreu um fenômeno que ficou denominado de primeira revolução agrícola. É nessa fase que o homem descobre o fogo, o que permite dominar a produção de alimentos.

Além da agricultura, o homem passou a criar animais. Os dois fatores foram decisivos para a redução dos deslocamentos em busca de água e alimentos. As tribos deixam de ser essencialmente caçadoras e coletoras.

Nasciam as duas principais atividades primárias da economia: a agricultura e a pecuária. Práticas que sempre caminharam lado a lado, uma vez que são realizadas pelo produtor rural, muitas vezes no mesmo espaço produtivo.

Uma segunda revolução agrícola marcante ocorreu na Europa, entre os séculos 18 e 19, e tinha o objetivo de aumentar a produção e a produtividade.

Para isso, algumas transformações ocorreram:

  •   Uso de cavalos, que aumentou a produtividade e reduziu a necessidade da força humana empregada desde o plantio até a colheita;
  •   Plantio em larga escala de novos produtos, entre eles a batata e o milho;
  •   Concentração de terras – latifúndio;
  •   Aumento da atividade pecuária;
  •   Investimento em pesquisas para reduzir o empobrecimento do solo;
  •   Produção de fertilizantes para enriquecer o solo eassegurar a produção de alimentos.

 

CONFIRA TAMBÉM: Agricultura de precisão, agricultura 4.0 e agricultura digital: é a mesma coisa?

 

O uso de cavalos desde o plantio à colheita ajuda reduz a necessidade da força humana

    

Conheça a Revolução Verde

Outra grande revolução agrícola aconteceu no Século XX: a Revolução Verde, que foi uma profunda transformação que o mundo passou no campo após a Segunda Guerra Mundial.

Foi um processo de modernização da agricultura, que permitiu aumentar a produção de alimentos a partir das décadas de 1960 e 1970.

Tratou-se de um conjunto de inovações tecnológicas que permearam o setor primário da economia (agricultura e pecuária) a fim de melhorar tais atividades. 

Essas inovações caracterizaram-se por conter um conhecimento técnico avançado, com cientistas empenhados em fortalecer as produções agrícolas mundo afora.

Dentre essas inovações, pode-se citar o desenvolvimento e a incorporação de:

  • Defensivos agrícolas;
  • Fertilizantes;
  • Melhoramento genético; 
  • Uso de máquinas e equipamentos agrícolas.

Além disso, por meio de muita pesquisa, foram desenvolvidos os OGM's (Organismos Geneticamente Modificados) ou biotecnologias.

Essas medidas, aliadas às boas práticas e tratos culturais com a terra, resultaram no crescimento da produtividade agrícola, contribuindo para o aumento na produção e, consequentemente, para a maior disponibilidade de alimentos.

A Revolução Verde foi crucial para alimentar uma população mundial crescente.  Em 1950, o mundo tinha cerca de 2,5 bilhões de habitantes, atingindo 7,8 bilhões em 2020 – portanto, mais do que triplicou em 70 anos.

A Revolução Verde foi crucial para alimentar uma população mundial crescente

 

Em sintonia com esse processo global de incremento tecnológico e avanços das pesquisas no campo, o Brasil criou, em 1973, a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). 

Passo fundamental para fomentar a reestruturação produtiva no campo, por meio da incorporação de tecnologias e da expansão agrícola para novas fronteiras, como o Cerrado. 

Um dos frutos desse processo de desenvolvimento do agro brasileiro foi a adesão a métodos agrícolas que melhoram a qualidade do solo, como o plantio direto. 

Quando o assunto é essa prática agrícola, o produtor brasileiro tornou-se referência mundial, colhendo inúmeros benefícios, como maior retenção de água e facilidade de infiltração no solo, e redução da erosão e da perda de nutrientes.

CONFIRA: Agricultura Moderna: Entenda como a evolução reduz prejuízos

 

O plantio direto foi uma técnica agrícola bastante difundida no país

 

Ciência e agricultura: o que ganhamos com essa dobradinha?

O desenvolvimento científico está por trás da Revolução Verde e de todos os outros grandes passos que a agricultura mundial já vivenciou.

O investimento do Brasil em pesquisas na área também foi importante para que a agropecuária ganhasse destaque no Produto Interno Bruto (PIB) do país.

A sintonia entre ciência e agricultura propicia benefícios como:

  • Aumento da produtividade;
  • Redução do consumo de água, fertilizantes e defensivos;
  • Diminuição dos impactos ambientais no ecossistema (produção mais sustentável);
  • Aumento da segurança dos funcionários e dos processos (menor probabilidade de falhas);
  • Aumento da eficiência sem a necessidade de maiores gastos;
  • Detecção da escassez de nutrientes no solo;
  • Melhor monitoramento da lavoura;
  • Otimização da gestão de todos os recursos utilizados.

SAIBA TAMBÉM: O "bem-casado" da ciência de dados e da agricultura

 

O que são sistemas agrícolas?

Quais são os tipos sistemas agrícolas mais empregados?

A atividade agrícola engloba dois sistemas básicos de plantio:

Agricultura Extensiva: pequenas extensões de terra (minifúndios) e utilização de técnica mais simples de cultivo;

Agricultura Intensiva: alta produtividade, grandes extensões de terra (latifúndios), utilização de técnicas modernas e mecanização.

Máquinas e equipamentos agrícolas potencializaram o trabalho no campo

 

Quais são os tipos de agricultura?

No Brasil, existem diferentes tipos de produção agrícola, as quais se adequam às características do ambiente no qual são realizadas, como a agricultura de subsistência, agricultura familiar, agricultura orgânica (biológica), agricultura comercial e permacultura.

Essas características podem estar relacionadas à formação vegetal que constitui o local, às condições climáticas do ambiente, ao relevo, à composição do solo e à demanda de produção existente.

1 - O que é a Agricultura de Subsistência?

Também chamada de “agricultura tradicional”, a agricultura de subsistência é marcada pela produção para autoconsumo. Dessa maneira, os pequenos produtores ficam encarregados de cuidar, cultivar e colher os alimentos.

O principal objetivo é a produção de alimentos para garantir a sobrevivência do agricultor, da sua família e da comunidade em que está inserido.

2 - O que é agricultura familiar? 

A agricultura de subsistência pode ser um tipo de agricultura familiar, mas não necessariamente a agricultura familiar é exclusivamente focada na subsistência da família. 

Na agricultura familiar, o cultivo da terra é realizado por pequenos proprietários rurais, tendo como mão de obra, essencialmente, o núcleo familiar. A produção pode visar a subsistência e também a comercialização. 

O Censo Agropecuário de 2017 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou que a agricultura familiar no país é responsável por empregar 10,1 milhões de pessoas e corresponde a 23% dos estabelecimentos agropecuários.

3 - O que é Agricultura Orgânica (Biológica)?

Surgida no século XX, a agricultura orgânica, chamada de “cultivo verde”, visa, principalmente, o equilíbrio ambiental e o desenvolvimento social dos produtores.

Está intimamente relacionada ao desenvolvimento sustentável. Dessa forma, os alimentos orgânicos são cultivados por meio de um controle biológico de pragas.

Técnicas de baixo impacto ambiental são utilizadas nesse sistema, como a rotação de culturas, uso de adubo verde (biológico) e compostagem de matéria orgânica.

4 - O que é Agricultura Comercial?

A agricultura comercial, chamada de "agricultura moderna" ou de mercado, é a agricultura que realiza o plantio em larga escala de cultivos para atender a demanda da economia mundial. 

É executada em grandes propriedades com a utilização de diferentes insumos, como adubos, fertilizantes químicos e defensivos.

Também se caracterizam pela aplicação de técnicas modernas de cultivo, melhoramento genético e máquinas, utilizam mão de obra especializada, como engenheiros, agrônomos e técnicos agrícolas.

5 - O que é Permacultura?

Permacultura lida com as plantas, animais, edificações e infraestruturas de modo integrado. Traz o conceito do design permacultural, que é o arranjo de todos os elementos em um sistema que objetiva o não desperdício. 

É uma visão de que tudo pode ser usado como recurso. A Permacultura ensina a cultivar alimentos de forma ambientalmente sustentável, a utilizar como insumos os recursos naturais disponíveis na área ou região, e a não descartar nada.

 A agricultura familiar no Brasil é responsável por empregar 10,1 milhões de pessoas

 

A agricultura digital é focada em todos os modelos de produção agrícola

Embora os principais tipos de agricultura citados acima tenham diferentes perfis, todos foram bastante beneficiados pelo processo evolutivo do setor. E serão cada vez mais, independente do porte e do estilo de produção.

Até o momento, a incorporação tecnológica pode ter sido amplamente difundida junto aos grandes produtores da agricultura comercial, mas também tem ganhado força nos outros modelos de produção agrícola. Afinal, uma produção mais sustentável e eficiente é interesse de todo agricultor.

Esse processo tomou corpo com o surgimento da Agricultura 3.0, caracterizada pela agricultura de precisão e pela busca de práticas cada vez mais sustentáveis.

Mas, no início do Século XXI, o modelo de produção agrícola evoluiu rapidamente. Dentro do novo contexto, passaram a ser usadas máquinas, veículos autônomos, drones, robôs com sensores. 

Nasceu a agricultura 4.0, marcada pela automação, conectividade e geração de dados sobre a atividade agrícola, permitindo maior precisão, acuracidade e assertividade nas decisões tomadas no dia a dia do campo.

Nesse contexto, o produtor passou a contar com serviços e soluções baseados em ciência de dados, auxiliando no gerenciamento de suas operações com mais eficiência durante toda a safra, do plantio à colheita.

84% dos agricultores brasileiros já utilizam ao menos uma tecnologia digital

O que são atividades agrícolas?

As atividades agrícolas correspondem a todas as etapas de cultivo do solo que são necessárias para a implantação de uma lavoura, com a finalidade de produzir alimentos ou fibras. Essas atividades consistem, basicamente, em plantio (como preparo do solo, adubação e plantio); pulverização; e colheita. Assim, temos a realização da agricultura, que é uma maneira econômica de usar a terra para plantar alimentos e garantir o sustento alimentar da população, além de gerar matéria-prima capaz de transformar mercadorias secundárias em insumos para outras atividades econômicas, por exemplo:

  • Coleta e transferência de dados;
  •   Armazenamento, processamento, análise e modelagem de dados na nuvem;
  •   Visualização de informações;
  •   Tomada da decisão otimizada.

 

A adesão à agricultura digital tem sido acelerada por parte dos produtores que praticam a agricultura comercial no país. Pesquisa liderada pela Embrapa e divulgada em 2020 mostra que 84% dos agricultores brasileiros já utilizam ao menos uma tecnologia digital como ferramenta de apoio à produção agrícola

Mas um aspecto interessante da Agricultura 4.0 é que o digital democratizou o acesso à tecnologia pelos pequenos e médios produtores, independente do setor agrícola em que atuam. 

Esse processo tem relação com o grande número de startups focadas em levar diferentes soluções digitais que podem ser adaptadas a todos os principais tipos de atividades agrícolas.

De acordo com Victor Ferreira, analista de Competitividade no Agronegócio do Sebrae, há exemplos de tecnologias digitais que já tiveram seus custos reduzidos e que estão beneficiando os pequenos e médios produtores.

Já existem inúmeros exemplos, pelo país afora, de agricultores familiares que fazem uso das tecnologias digitais, inclusive por meio de cooperativas. É o caso do senhor Mateus Bresolin, produtor de bananas em Três Forquilhas (RS). 

Em sua área de 7 ha, trocou o cultivo convencional pelo orgânico. E foi um dos primeiros associados à cooperativa da qual faz parte a utilizar o Caderno de Campo Digital. Nele o agricultor faz, de maneira rápida e fácil, o registro das atividades na lavoura. “Tem várias ferramentas e possibilidades”, relata. 

ENTENDA: Como será a agricultura digital nos próximos anos?

 

Quais são as tecnologias digitais mais usadas no campo?

A agricultura digital agrega valor ao produtor, à medida que atua em sintonia com as diferentes tecnologias existentes, permitindo a tomada de decisões mais assertivas em todos os manejos e operações adotados no dia a dia da lavoura.

E o acesso a dados pode ser feito pelo smartphone ou tablet, de forma  ágil e simples. Para o agricultor, as tecnologias digitais tornaram-se uma aliada e tanto para reduzir custos  e alcançar altos patamares de produtividade.

“O processo de desenvolvimento da agricultura digital ou agricultura 4.0 deverá acontecer de forma muito mais rápida, em sintonia com o uso de Big Data, Cloud Computing, Telemetria, Agricultura de Precisão, Integração de Sensores, Mobilidade”, destaca Guilherme Belardo, engenheiro agrônomo e líder de desenvolvimento de negócio da Climate FieldViewTM – plataforma de agricultura digital da Bayer.

“A agricultura digital está cada vez mais presente no dia a dia do agronegócio, desafiando o setor a repensar o modelo de negócios atual”, conclui.

 

Diferentes tecnologias digitais têm se destacado nesse período de grandes evoluções no campo e têm apoiado o produtor a alavancar seus patamares de produtividade e rentabilidade. Vale destacar algumas delas.

  • Sensores: dispositivo que tem a função de detectar e responder, com eficiência, a algum estímulo. Existem vários tipos de sensores que respondem a estímulos diferentes, como, por exemplo: calor, pressão, movimento, luz e outros.

  • Drones: podem carregar câmeras de alta resolução e os mais diversos tipos de sensores, permitindo diversas aplicações. As fotos tiradas pelos drones são de alta qualidade e excelente resolução, e podem ser feitas na frequência desejada pelo agricultor.

  • GPS agrícola: ferramenta base para o recurso de piloto automático. Ou seja, a máquina pode seguir sozinha (sob o monitoramento de um operador) e com grande precisão um trajeto predefinido via software

Para funcionar bem, o receptor deve estar no alcance de, pelo menos, três satélites de posicionamento para que os dados sejam fornecidos. 

Além do mais, sua precisão aumenta se quatro ou mais satélites puderem ser acessados. 

Os benefícios do GPS agrícola são inúmeros, mas podemos destacar alguns dos mais utilizados: localização exata de amostras de solo, coleta e análise de dados da plantação, controle e navegação de máquinas durante o serviço.

  • Utilização de taxa variável: ferramenta da agricultura de precisão, que tem como base o fato de que o campo possui uma variabilidade em diferentes pontos. O que isso significa? Que cada parte de um talhão deverá receber o manejo dos insumos de acordo com o seu potencial produtivo.

  • Big Data: são dados com maior variedade que chegam em volumes crescentes e com velocidade cada vez maior. 

O Big Data é basicamente um enorme acervo de banco de dados online. Por possuir um alto volume de dados, é possível que diversos arquivos sejam coletados e armazenados e, assim, sejam utilizados em qualquer lugar do mundo para diversos propósitos.

O objetivo do Big Data é basicamente aprimorar os processos de trabalho de seu usuário, ao obter interpretações rápidas e valiosas sobre as tendências do mercado, comportamento de consumo e oportunidades potenciais.

  • Conectividade (IoT): A Internet of Things (IoT) descreve a rede de objetos físicos — “coisas” — que são incorporados a sensores, software e outras tecnologias, com o objetivo de conectar e trocar dados com outros dispositivos.

Permite o acesso e a troca de informações de maneira simples e ágil,   permitindo a introdução de inúmeras outras tecnologias à agricultura.

 

FIQUE POR DENTRO: Entenda como a tecnologia 4.0 pode potencializar o resultado da sua lavoura

 

O desenvolvimento tecnológico permitiu alavancar a produtividade no campo

 

VEJA AINDA: Afinal de contas, o que é a Agricultura Digital e Agricultura 4.0?

A agricultura ao redor do mundo

Pela conexão que tem com diferentes setores, como comércio, indústria e serviços, a agricultura é um dos pilares da economia mundial, além de ser estratégica para o aumento da disponibilidade de alimentos à população.

O desenvolvimento do setor, marcado por diferentes revoluções disruptivas ao longo da história, permitiu o aumento da produção agrícola. 

Mas o futuro é desafiador, frente à expectativa de crescimento da população mundial, que deve atingir 9,6 bilhões em 2050. Segundo a FAO, para atender essa projeção, a produção mundial de alimentos deve crescer cerca de 70%.

O futuro da agricultura necessita acompanhar a demanda mundial e levar em consideração diversos fatores que interferem no seu desenvolvimento, como o impacto ambiental da atividade.

A agricultura brasileira é um dos maiores exportadores mundiais de grãos

Quais são os produtos agrícolas mais produzidos do mundo?

Produtos agrícolas são originários do cultivo de lavouras no campo. Entre as 10 culturas agrícolas mais cultivadas no mundo, as 4 primeiras são cereais:

  • Milho: 36,3%;
  • Trigo: 26,3%;
  • Arroz: 16,9%;
  • Soja: 12,2%.

No entanto, se a lista for ampliada, outros produtos agropecuários também têm destaque, como cana-de-açúcar, batata e leite.

Estados Unidos, União Europeia e Brasil são os maiores exportadores agrícolas mundiais, sendo que os embarques globais de produtos oriundos do campo atingiram US$ 1,051 trilhão em 2019. Já China e Estados Unidos são os maiores importadores agrícolas do planeta.

 

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