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Zonas de manejo: o que são, por que usar e como definir

Escrito por Equipe FieldView™ | 12/12/2022 17:02:04

Também chamadas de Unidades de Gestão Diferenciadas (UGD), essas zonas são ferramentas da Agricultura de Precisão que ajudam o produtor a melhorar o manejo da lavoura.

PINs georreferenciados são usados para a demarcação de área na lavoura.

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As zonas de manejo ou Unidades de Gestão Diferenciadas (UGD) são regiões criadas com base na classificação do terreno de acordo com diferentes características do solo.

Essas zonas são consideradas aliadas da agricultura de precisão, pois fornecem informações valiosas para melhorar o manejo da lavoura.

Afinal, as UGDs podem ser utilizadas com diferentes finalidades, como no monitoramento de pragas, ajuste de manejo, gestão financeira, entre outras aplicações.

Para criar essas zonas, o produtor precisa avaliar vários fatores químicos, físicos e biológicos do solo, além de dados como relevo, mapas de produtividade e teor de matéria orgânica.

O ideal é que esses dados sejam coletados com o auxílio de recursos da agricultura de precisão e integrados e processados com apoio das tecnologias da agricultura digital. 

Leia também: Agricultura digital, agricultura 4.0 e agricultura de precisão o que é?

Boa leitura!

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As zonas de manejo, também chamadas de Unidades de Gestão Diferenciadas (UGD), são ferramentas que ajudam o produtor a melhorar suas tomadas de decisão e otimizar o manejo da lavoura.

Alinhadas à agricultura de precisão, basicamente essas zonas permitem a classificação da variabilidade do solo a partir da realização de diversas análises.

Com o apoio dessa estratégia, o agricultor melhora a gestão dos processos da lavoura, otimiza o uso de recursos e ainda aumenta sua rentabilidade.

Porém, para obter essas e outras vantagens proporcionadas pela criação de zonas de manejo, é importante entender seu conceito e quais ferramentas auxiliam na sua criação.

Acompanhe a leitura e entenda como a zona de manejo pode contribuir com a gestão da sua fazenda!

O que são zonas de manejo ou Unidades de Gestão Diferenciada?

As zonas de manejo, ou UGDs, podem ser definidas como regiões de um terreno delimitadas com base nas suas características únicas.

Ou seja, elas são criadas com base na classificação da área de terra de acordo com diferentes parâmetros do solo.

Por isso, a criação dessas zonas é considerada uma ótima estratégia para incentivar o estudo sobre as variabilidades existentes em cada talhão.

Assim, é possível subdividir esses talhões e definir planos de manejo mais assertivos de acordo com as características de cada subárea.

Para isso, o produtor pode dividir os talhões com base, por exemplo, no seu potencial produtivo, aplicação de insumos, riscos ambientais, entre outros parâmetros.

Por conta dessas características, a criação de zonas de manejos é considerada uma excelente aliada da agricultura de precisão, já que também permite a geração de mapas agrícolas mais precisos e detalhados.

Como resultado, o produtor tem mais informações para aumentar a probabilidade de acerto nas decisões gerenciais da lavoura. Assim, fica mais fácil fazer escolhas assertivas em relação ao planejamento e o manejo da cultura.  

Por que utilizar zonas de manejo?

O produtor que investe na criação e análise de zonas de manejo da sua propriedade rural pode utilizar esse recurso em diversas situações.

Confira a seguir alguns exemplos de como essa ferramenta pode ser útil no dia a dia do campo.

Leia também: Monitoramento de pragas: o manejo que pode salvar sua lavoura

Amostragem do solo

Análise da fertilidade do solo é fundamental para estabelecer as zonas de manejo da fazenda.

O produtor pode utilizar as UGDs como base para coletar amostras e subamostras do solo, já que cada zona apresenta características diferentes das demais.

Dessa forma, ele tem acesso a informações fundamentais para entender a variabilidade existente dentro de cada talhão.

Como resultado, ele pode usar esses dados para definir estratégias mais assertivas para o manejo da lavoura.

Monitoramento de pragas e doenças

A criação de sub-regiões dentro de cada talhão também facilita a identificação precoce de pragas e doenças que atingem a plantação. Isso é importante, principalmente, para identificar infestações com baixa taxa de dispersão.

Além de facilitar a identificação, essa medida também facilita a definição de estratégias para combater esses problemas de forma mais rápida e eficiente.

Gestão de insumos

A definição de zonas de manejo orienta a aplicação de fertilizantes, como NPK.

As zonas de manejo também podem ser utilizadas para melhorar o controle e a gestão dos insumos usados na fazenda.

Afinal, essa ferramenta permite que o produtor defina quais insumos são necessários nas sub-regiões de cada talhão.

Dessa forma, é possível escolher os defensivos e fertilizantes do tipo e quantidade corretos, por exemplo, de acordo com as necessidades de cada subárea.

Assim, o produtor pode reduzir os custos com insumos, tornar o uso desses recursos mais eficientes e ainda evitar problemas com o uso de recursos naturais.

Ajuste de manejo

O uso das zonas de manejo auxilia o agricultor a aplicar insumos com maior precisão.

A criação das UGDs também facilita a escolha de sementes e cultivares mais compatíveis com o potencial produtivo de cada área.

Além disso, as zonas também permitem a otimização da colheita, a aplicação localizada de insumos e a definição da área de terra, que pode ser cultivada para a produção de grãos ou sementes.

Gestão financeira

O agricultor também pode calcular a relação entre o investimento realizado e o retorno obtido a partir desse investimento em cada uma das UGDs.

Dessa forma, ele consegue entender se os recursos aplicados em cada talhão estão se convertendo nos resultados esperados ou se é necessário mudar as estratégias de manejo e investimento para melhorar a rentabilidade da safra.

Além disso, o ajuste de manejo pode gerar economia em função da aplicação precisa de insumos e do uso adequado do terreno.

Como resultado, a criação de zonas de manejo também pode contribuir para a gestão de recursos e finanças da propriedade rural.

Quais fatores devem ser analisados para criar uma zona de manejo?

A zona de manejo deve ser determinada com base na análise de fatores físicos, químicos e biológicos do solo da área de cultivo.

Por exemplo, topografia, relevo, textura do solo, matéria orgânica do solo, histórico de pragas na região, entre outros fatores. Essas avaliações permitem a determinação das necessidades de cada subárea do talhão.

Assim, o produtor conhece melhor sua propriedade e pode utilizar esse conhecimento para tomar decisões e implementar processos mais assertivos.

Quais dados podem ser utilizados na geração das UGDs?

Os dados mais adequados para a criação das UGDs são aqueles que se indicam o potencial produtivo de cada área, facilitando a delimitação das zonas.

Além disso, é fundamental que as informações utilizadas apresentem uma certa estabilidade temporal na região.

Isso significa que é importante que o produtor priorize as características da área que permaneçam relativamente constantes ao longo do tempo. Por isso, é essencial ter acesso aos dados históricos da região de plantio.

Nesse contexto, geralmente os dados mais utilizados na criação dessas zonas são:

  • Histórico de pragas;
  • Imagens de satélite referentes às últimas safras;
  • Mapas de produtividade e condutividade elétrica do solo;
  • Relevo e topografia;
  • Análise do solo (tipo, teor de matéria orgânica, capacidade de troca catiônica, entre outras informações).

Por outro lado, dados como teor de macro e micronutrientes do solo, não são recomendados para criação das zonas de manejo.

Afinal, esse tipo de informação pode variar ao longo do tempo, prejudicando a delimitação de áreas com características bem definidas.

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Como gerar as zonas de manejo?

As zonas de manejo permitem a criação de mapas agrícolas.

As zonas de manejo devem ser criadas com base na análise de diversos dados, como histórico de uso e manejo do solo, incidência de pragas e doenças na região, relevo, informações climatológicas, entre outros fatores.

Quanto mais dados, melhor! Afinal, o volume e a qualidade das informações utilizadas nesse processo de criação tornam os limites e a caracterização de cada zona mais precisos.

Como a coleta e análise de todas essas informações pode ser uma tarefa difícil em função do tamanho e complexidade de cada fazenda, o ideal é que o produtor utilize diferentes tecnologias como aliadas nesse processo.

Softwares de SIG (Sistema de Informação Geográfica), além de plataformas e softwares com foco em agricultura de precisão, por exemplo, podem ser úteis na criação dessas zonas.

Esses programas podem ser usados para aplicar técnicas computacionais, como a clusterização, capazes de combinar dados, interpolar camadas de informação e agrupá-los em zonas espaciais.

É possível visualizar as zonas de manejo do celular.

Além da agricultura de precisão, as ferramentas da agricultura digital também podem ser utilizadas para definir e monitorar cada zona de manejo.

Com o apoio do Climate FieldView, plataforma de agricultura digital da Bayer, o produtor pode integrar os dados sobre cada zona de manejo e gerar diferentes mapas de agricultura, tais como mapas de produtividade, de fertilidade e de colheita.

Com base nessas informações, fica mais fácil delimitar as zonas de manejo e traçar estratégias mais assertivas, de acordo com a necessidade de cada uma delas.

Por isso, o Climate FieldView ajuda o produtor a reduzir os riscos associados ao cultivo e aumentar sua produtividade e rentabilidade por safra.

Veja como as ferramentas do Climate FieldView ajudam o produtor a administrar a fazenda com mais eficiência!