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Índice de ConteúdoNo Brasil, a agricultura é um dos pilares da economia. O setor é responsável por abastecer o mercado interno e externo com alimentos e matérias-primas para indústrias e consumidores.
Mas isso só é possível graças à produção de agricultores de Norte a Sul do País. E existem vários tipos de agricultura praticados por eles. O que têm de diferente? Eles se diferenciam, por exemplo, pelo tamanho da propriedade, pelo mercado consumidor que atendem e pelo nível tecnológico que adotam nas propriedades.
A agricultura moderna e tradicional estão entre os tipos de agricultura mais conhecidos. Mas frequentemente outros modelos de produção agrícola são mencionados em revistas, jornais e em conversas do dia a dia.
Vale a pena citar modelos como a agricultura intensiva e a extensiva, a agricultura familiar e a patronal, e a agricultura orgânica. No entanto, independente do tipo de produção agrícola que o produtor adota, ele sempre pode buscar o melhor desempenho de sua lavoura utilizando inovações como agricultura digital, Big Data, Inteligência Artificial e Internet das Coisas (IoT).
Boa leitura!
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Você que leu nosso último post, sobre agricultura moderna e tradicional, pode se interessar em aprofundar mais no tema. Por isso, apresentaremos outros tipos de agricultura que são praticados pelos agricultores brasileiros.
Alguns dos sistemas agrícolas preservam técnicas rurais antigas, outros buscam, cada vez mais, incorporar novas tecnologias e manejos, como máquinas inteligentes, digitalização das operações, drones, inteligência artificial e biotecnologia.
O que eles têm em comum é a preocupação crescente com as práticas sustentáveis de produção e com a oferta de alimentos e fibras de qualidade para os mercados em que atuam.
Para entender quais são esses tipos, suas características e qual a relação deles com os sistemas agrícolas tradicionais e modernos, continue com a gente!
As características das regiões e a dimensão territorial brasileira deram origem a tipos diferentes de agricultura, desde modelos mais tradicionais, a outros mais automatizados, atendendo os mais diversos tipos de cultivos. De fato, o mercado a ser atendido pelo agricultor também influencia no modelo de agricultura praticado.
A seguir, iremos apresentar as seis principais técnicas de cultivo na prática da agricultura:
Com a chegada de novas tecnologias no campo, a atividade agrícola mundial entrou numa nova fase: a agricultura moderna, marcada pela evolução dos sistemas de produção agrícola e pela mudança dos padrões de produção rural. Esse processo tomou forma com a Revolução Industrial e ganhou tração nos últimos 100 anos.
Esse modelo de produção, baseado na incorporação constante de tecnologia e em pesquisas científicas, continua atual e tende a evoluir numa velocidade cada vez maior, conforme diferentes inovações são incorporadas pelo agricultor.
Exemplo disso são a agricultura de precisão e a agricultura digital, que se tornaram realidade no dia a dia do produtor brasileiro a partir de 2010 e tendem a ganhar espaço ainda maior à medida que integram novas tecnologias, como a Inteligência Artificial e a Internet das Coisas (IoT).
O uso da tecnologia e de técnicas modernas de produção permitem a esse tipo de agricultura obter produtividades e rentabilidades cada vez maiores.
Agricultura intensiva e agricultura moderna são termos quase usados como sinônimos. Afinal, ambos surgiram no século XX para atender à crescente demanda mundial por alimentos.
Com auxílio de maquinário, defensivos, insumos e outras tecnologias, os agricultores finalmente conseguiram aumentar a produção e a rentabilidade da lavoura, potencializando o resultado obtido em cada metro quadrado da propriedade.
No entanto, caso seja realizada de forma incorreta e com má gestão, a agricultura intensiva pode esgotar o solo, além de provocar outros prejuízos ambientais.
A agricultura tradicional ou extensiva é aquela que utiliza técnicas básicas e tradicionais de produção, incluindo pouca mecanização e baixo investimento em tecnologia, nem sempre resultando em altas produtividades para os produtores
Por isso, ela utiliza técnicas básicas e tradicionais de produção, incluindo pouca mecanização e baixo investimento em tecnologia, resultando em baixa produtividade.
Vale lembrar que a agricultura extensiva ainda é muito empregada no Brasil por pequenos agricultores. Normalmente a produção é utilizada na alimentação de subsistência ou no abastecimento do mercado local.
Como o próprio nome indica, o sistema de agricultura familiar é um tipo de sistema agrícola em que pessoas da mesma família trabalham na terra.
Apesar de também ser utilizado para a subsistência, esse tipo de agricultura também é o principal responsável pelo abastecimento do mercado interno brasileiro de alimentos.
De acordo com dados do Censo Agropecuário realizado pelo IBGE em 2017, 77% das propriedades agrícolas do país utilizam o sistema de agricultura familiar.
Esse é um sistema tão importante para o país que existem várias políticas públicas voltadas para o fortalecimento da agricultura familiar, oferecendo apoio técnico e de financiamento.
De forma diferente ao sistema anterior, na agricultura patronal (ou empresarial) a produção não é voltada para o consumo da família, e sim para o mercado interno e para a exportação.
Para isso, existe um alto investimento em otimização da gestão da lavoura, com contratação de trabalhadores qualificados e utilização de diferentes insumos, manejos e tecnologias que assegurem a rentabilidade do negócio.
Assim, é possível aumentar a produtividade do campo. Esse modelo é utilizado em médias e grandes propriedades e que possuem um grande potencial produtivo.
Com forte apelo ambiental e nutricional, a agricultura orgânica deixou de ser apenas uma tendência para se tornar um verdadeiro nicho de mercado.
Ela se baseia em uma produção com menor uso de defensivos e fertilizantes, e no uso de insumos de origem natural.
Segundo a Associação de Agricultura Orgânica, esse modelo de produção agrícola desenvolve tecnologias apropriadas à realidade local de solo, topografia, clima, água, radiações e biodiversidade própria de cada contexto, mantendo a harmonia de todos esses elementos entre si e com os seres humanos.
Vale lembrar que a agricultura orgânica possui a mesma base ecológica da agricultura natural, biodinâmica e agroecológica. No entanto, elas utilizam técnicas e conhecimentos diferentes.
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De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), entre 2011 e 2021, a participação do Brasil no mercado mundial de alimentos saltou de US$ 20,6 bilhões para US$ 100 bilhões.
Este saldo positivo é resultado do trabalho dos agricultores do país que têm investido em aumento de produtividade, investido em inovações e trabalhado para conquistar novos mercados para os produtos brasileiros.
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Ao mesmo tempo, o Brasil tem um mercado de 212 milhões de habitantes, que são alimentados, em boa parte, pelos alimentos da agricultura familiar. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 70% dos alimentos consumidos no país vêm deste tipo de produção agrícola.
Seja qual for o tipo de agricultura que o produtor utilize na lavoura, o importante é entender que todas são muito importantes para o desenvolvimento do país e para contribuir com o desafio de aumentar a disponibilidade de alimentos.
No entanto, todos os tipos de produção agrícola deverão se preparar para o futuro, especialmente por conta da necessidade de se adotar novas tecnologias e manejos, cada vez mais disruptivos, além de usar práticas sustentáveis para a produção.
Importante aliada nessa jornada do produtor pode ser a agricultura digital. Independente do tipo de agricultura utilizada, plataformas digitais, como Climate FieldViewTM, da Bayer, oferecem funcionalidades que permitem tomar melhores decisões a fim de tirar o máximo de alimentos da mesma área plantada, além de reduzir o desperdício de insumos.
A agricultura do futuro será, cada vez mais, focada em atender parâmetros ambientais, sociais e de sustentabilidade econômica.