Produção de gergelim no Brasil cresceu exponencialmente nos últimos 15 anos; Mato Grosso é o maior estado produtor do grão no país [Foto: Saulo Coelho, Embrapa]
A produção nacional de gergelim deu um salto exponencial nos últimos anos. Foi de aproximadamente 4,5 mil toneladas do grão em 2011 para 175.800 toneladas em 2024, segundo a Conab (Companha Nacional de Abastecimento).
Uma das cidades responsáveis por esse desempenho é Canarana, no Vale do Rio Araguaia (Mato Grosso), e que é conhecida como “a capital do gergelim”.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe), somente em Canarana foram plantados, na safra 2023/2024, cerca de 200 mil hectares de gergelim.
No Vale do Araguaia, quem vem aproveitando o momento promissor do gergelim nos últimos anos é a família do engenheiro agrônomo Lucas Delai.
Neste artigo, ele explica como tem utilizado a agricultura digital para potencializar os resultados no cultivo deste grão.
Boa leitura!
Assim como faz nas culturas de milho e soja, o engenheiro agrônomo também utiliza a agricultura digital para otimizar os resultados da lavoura de gergelim.
“Na colheita, por exemplo, fazemos todo processo de digitalização do processo utilizando a plataforma Climate FieldViewTM e sem nenhum erro”, afirma Delai.
“Conforme a colheitadeira faz a colheita, imediatamente a balança da máquina faz a leitura e transmite a informação diretamente para o FieldViewTM. E tudo com muita tranquilidade”, explica.
Agricultura digital faz o mapeamento da operação de colheita do gergelim, gerando mapa preciso sobre a produtividade do grão em cada talhão
Além do sucesso da colheita de gergelim usando o FieldViewTM, Delai destaca que já tem usado a plataforma digital no plantio da cultura. “Temos percebido que essa operação é um pouco menos assertiva, porque a semente é muito pequena, mas fazemos ajustes até chegar na legenda correta para o plantio”, diz.
Segundo ele, digitalizar todas as operações é importante. Assim, a plataforma digital permite reunir e comparar imagens de plantio, de colheita e de monitoramento de satélite.
“Desta forma, conseguimos perceber o que houve em cada ponto do talhão e, assim, temos clareza de onde temos que atuar para melhorar. Isso traz grande ajuda para melhorar a gestão. Se não temos esse apoio da tecnologia, podemos esquecer questões importantes. Mas quando as operações estão todas mapeadas, não tem erro”, explica Delai.
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